Em Chicago, milho reduz perdas, mas mantém tom negativo ao longo do pregão desta 3ª feira
Durante a sessão desta terça-feira (11), os preços do milho reduziram as perdas na Bolsa de Chicago (CBOT). Perto das 12h14 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam quedas entre 1,75 e 2,75 pontos. O vencimento setembro/17 era cotado a US$ 3,99 por bushel, enquanto o dezembro/17 era negociado a US$ 4,11 por bushel.
O mercado exibe um movimento de realização de lucros após os ganhos expressivos registrados recentemente. De acordo com as agências internacionais, os investidores esperavam mais um dia de alta depois do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) ter revisado para baixo o índice de lavouras em boas ou excelentes condições, de 67% para 65%.
"Tirando o ano do desastre, 2012, está é a classificação mais baixa para essa semana em nove anos. A média de três anos para essa época do ano é de 73%", disse Joe Lardy na CHS Hedging, em entrevista ao Agrimoney.com.
Entretanto, os participantes do mercado já se preparam para o boletim de oferta e demanda do órgão, que será reportado nesta quarta-feira (12). Inclusive, já há rumores no mercado de que o USDA possa revisar os rendimentos das lavouras de milho previstos para essa temporada.
Em junho, a produtividade das plantações de milho foi estimada em 180,67 sacas por hectare. Alguns analistas já apostam em um rendimento próximo de 169,35 sacas por hectare.
Enquanto isso, as previsões climáticas permanecem inalteradas. As temperaturas elevadas e chuvas abaixo da média continuam sendo previstas para grande parte do Corn Belt, no momento em que as lavouras entram em fase de polinização, uma das mais importantes para a cultura.
BM&F Bovespa
As cotações do milho exibiam ligeiras movimentações na BM&F Bovespa nesta terça-feira. As principais posições do cereal exibiam perdas entre 0,25% e 0,52%. O setembro/17, referência para a safrinha, subia 0,19%, cotado a R$ 27,06 a saca. O novembro/17 era negociado a R$ 28,54 a saca.
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