Milho esparramado: Brasil não dá conta de estocar a “safrinha”
Começaram a surgir as impressionantes imagens de montanhas de milho armazenadas a céu aberto no Mato Grosso, principal produtor de grãos do País. Neste ano, a primeira situação de estocagem ao ar livre foi registrada na fazenda Tupi Barão, do grupo multinacional El Tejar, no município de Ipiranga do Norte.
Deixar o milho colhido ao relento pode ser resultado de uma simples conta que não fecha: estimativas mais conservadoras mostram que o Brasil deve fechar o ciclo 2016/2017 com uma supersafra de 220 milhões de toneladas de grãos, podendo chegar até 238 milhões, se valer a última projeção do IBGE. A capacidade de armazenamento, no entanto, é de 168 milhões de toneladas, cerca de 60% do total produzido.
“Enquanto tivermos este déficit de estocagem, não será a primeira nem a última vez que veremos isso. O que acontece é que o milho sempre vai ser preterido no armazenamento, quando competir com a soja”, aponta o diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja do Brasil, Fabrício Rosa, lembrando que a soja dá mais rentabilidade para o produtor.
Leia a notícia na íntegra no site da Gazeta do Povo.
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