Operadores testam o positivo para o milho em Chicago mas sem bons fundamentos
Os negócios com futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT), nesta sexta (2), tentam ficar num nível acima, mas sustentados por fundamentos difusos, como aliás foi notado pelos analistas nos dois últimos pregões.
As cotações às 10 horas (Brasília) flutuavam entre 2 e 2,25 pontos de variação, com o julho US$ 2,25, o setembro US$ 3,80 e o dezembro US$ 3,91.
Enquanto se nota melhora do clima em várias regiões castigadas nos últimos tempos – que seria motivo para tirar pontos positivos dos contratos – o relatório americano sobre produção, consumo e estoques de etanol apresentou estatísticas boas, mas nada que indique a necessidade futura de aumento substancial de milho, como transparece dos informes de Farm Futures e Agriculture.
Vale lembrar também que Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos, tirou ontem o país do Acordo de Paris sobre o clima, que, no limite, poderá afrouxar os programas compulsórios internos de utilização do combustível limpo, o que limitaria o consumo do cereal pelas usinas. E isso seria ruim para os produtores, pois sobraria oferta no mercado, e poderia ajudar a fazer recuar os índices do CME Group.
Os traders, a rigor, estão testando para ver de que lado da tabela pode render dividendos.
BM&F Bovespa
O contrato de setembro transitava em menos 0,30%, a R$ 26,65, e o novembro positivando em 0,37%, R$ 27,40.
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