Milho sai do negativo sem escapar da estabilidade a caminho do fechamento na CBOT
A carência de fundamentos fortes sobre o milho deixou os contratos nesta sexta na Bolsa de Chicago (CBOT) flutuando pelas tabelas meio sem rumo, sem que os traders partissem para um rally jogando as expectativas para segunda-feira. Por volta das 14h30, os futuros de maio a setembro já haviam virado para um magro positivo, de 0,5 a 1 ponto.
O deste mês passava cotado a US$ 3,61, o julho a US$ 3,70 e o setembro a US$ 3,78.
O mercado passou na primeira parte da sessão, depois da liquidação de ontem de parte dos ganhos da sessão da quarta, levando às cotações na direção da melhora do clima a partir da semana próxima. Mas à falta de alguma variável mais consistente, que justifique uma compra para fazer giro mais rápido depois com a venda, o mercado passou enxergar que mesmo com a melhora do temo chegando, há um atraso de 10% no plantio do milho.
De acordo com o que saiu no portal Farm Future, os agricultores relataram 68% de áreas semeada, contra a média tradicional de 78% nesse período do ano, além de algumas regiões sob risco de perda de rendimento.
BM&F Bovespa
Com o dólar ganhando na casa das 0,55% (R$ 3,12), às 14h45, deu um pouquinho de gás ao contrato de maio nos negócios em São Paulo, mas com movimento insignificante de 0,04% para cima, a R$ 27,94. O futuro de setembro do milho na BM&F Bovespa estava em -0,93%, R$ 26,65
0 comentário
Milho recua 1,8% nesta terça-feira e acumula mais um pregão seguido de baixas na B3
Preço do milho no Mato Grosso está 61,9% maior do que mesmo período de 2023, relata Imea
Conab reporta plantio do milho verão em 52,4% e aponta interferência no potencial produtivo no Rio Grande do Sul
Quebra do ciclo da praga e foco nas ninfas pode garantir melhores resultados no combate à cigarrinha do milho e mitigar efeitos do enfezamento
Após começar o dia com leves altas, milho passa a recuar na B3 e em Chicago nesta 3ª feira (26)
Milho abre em alta nesta 3ª feira (26) na B3 após longa sequência de baixas