Milho estende perdas na CBOT nesta 5ª feira com movimento de realização de lucros
Durante o pregão desta quinta-feira (4), os preços futuros do milho ampliaram as perdas na Bolsa de Chicago (CBOT). Às 11h38 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam quedas entre 3,75 e 4,25 pontos. O contrato maio/17 era cotado a US$ 3,62 por bushel, já o julho/17 operava a US$ 3,70 por bushel. O setembro/17 trabalhava a US$ 3,77 por bushel.
De acordo com dados da Granoeste Corretora de Cereais, os investidores aproveitam para realizar lucros depois das recentes valorizações. Além da movimentação técnica, o comportamento do clima nos Estados Unidos continua no radar dos participantes do mercado.
As previsões climáticas ainda indicam chuvas para o cinturão produtor de milho entre esta quinta e sexta-feira. "Há agora um grande ponto de interrogação sobre e como os agricultores poderão voltar rapidamente aos seus campos. Os meteorologistas ainda esperam mais chuvas entre hoje e amanhã", disse Madeleine Donlan no Banco a Commonweath da Austrália, em entrevista ao Agrimoney.com.
Porém, "um padrão mais seco deve ser registrado a partir deste final de semana" e, que é esperado para ajudar o progresso do plantio na próxima semana. Conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), em torno de 34% da área foi semeada até o último domingo.
Já as vendas para exportação ficaram em 771,6 mil toneladas de milho na semana encerrada no dia 27 de abril. O volume ficou dentro das expectativas dos investidores entre 700 mil a 900 mil toneladas. Na semana anterior, o volume ficou em 987,9 mil toneladas.
O total comprometido nessa temporada chega a 51.815,6 milhões de toneladas. A projeção para essa temporada é de 56,52 milhões de toneladas.
Mercado brasileiro
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações do milho operam com leves altas nesta quinta-feira. As principais posições do cereal subiam entre 0,22% e 0,57%, às 11h45 (horário de Brasília). O vencimento maio/17 era cotado a R$ 28,20 a saca e o setembro/17 a R$ 27,72 a saca.
Apesar da queda registrada nos preços no mercado internacional, as cotações encontram sustentação na valorização cambial. O dólar era cotado a R$ 3,1734 na venda, com alta de 0,47%. Conforme dados da Reuters, os investidores seguem cautelosos sobre os próximos passos da reforma da Previdência.
Ainda no Brasil, as atenções estão voltadas para os leilões realizados pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) nesta quinta-feira.
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