Atento ao clima nos EUA, milho exibe ligeiras movimentações no pregão desta 4ª feira na CBOT
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a trabalhar em campo positivo ao longo da sessão desta quarta-feira (3). As principais posições do cereal exibiam ganhos entre 1,75 e 2,00 pontos, perto das 13h18 (horário de Brasília). O contrato maio/17 era cotado a US$ 3,65 por bushel, enquanto o julho/17 trabalhava a US$ 3,74 por bushel.
Em meio ao andamento do plantio nos Estados Unidos, as atenções dos participantes do mercado permanecem no comportamento do clima. No último final de semana, as regiões produtoras do cereal receberam chuvas e as temperaturas caíram, o que gerou especulações com o ritmo de plantio e possíveis áreas de replantio.
Conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), até o último domingo, em torno de 34% da área havia sido cultivada com o cereal. E as previsões climáticas continuam a indicar chuvas nos próximos dias no Meio-Oeste americano.
Porém, a perspectiva é que o tempo se torne favorável mais adiante. "Depois que outro sistema atingir o coração do cinturão produtor de milho essa semana, uma mudança favorável na previsão do tempo é esperada. As temperaturas ainda permanecerão abaixo da média, mas a precipitação deverá ser limitada", disse Benson Quinn Commodities, em entrevista ao Agrimoney.com.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho exibem leves movimentações. Às 13h20 (horário de Brasília), o maio/17 era cotado a R$ 27,95 a saca, com queda de 0,53%. Já o setembro/17 subia 0,15% e operava a R$ 27,52 a saca.
As cotações são influenciadas pelo comportamento dos preços em Chicago e também no dólar. Perto das 13h24, a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,14 na venda, com perda de 0,16%.
Conforme dados do site G1, o câmbio testa leves oscilações diante da perspectiva de que o governo conseguirá aprovar a reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados. Os investidores também permanecem atentos ao comunicado de política monetária do Federal Reserve, banco central americano.
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