Milho: Após ganhos recentes, preços voltam a trabalhar em queda nesta 3ª feira na BM&F Bovespa

Publicado em 28/03/2017 12:42

Depois das altas recentes, os futuros do milho negociados na BM&F Bovespa voltaram a trabalhar do lado negativo da tabela. Na sessão desta terça-feira (28), as principais posições da commodity testavam perdas entre 1,62% e 1,69%. O contrato maio/17 era cotado a R$ 27,96 a saca e o setembro/17 a R$ 27,30 a saca.

O mercado voltou a cair após encerrar o dia anterior com valorizações entre 1,72% e 2,41%. As cotações ainda refletem a situação do mercado físico, com perspectiva de uma grande oferta e incertezas sobre a demanda depois da deflagração da Operação Carne Fraca.

Já o dólar, outro importante componente na composição dos preços, opera com leve alta nesta terça-feira. Às 11h12 (horário de Brasília), a moeda norte-americana trabalhava a R$ 3,1366 na venda, com ganho de 0,23%.

Segundo o G1, o mercado ainda acompanha as informações do cenário externo. "Onde diminuíram as preocupações sobre o andamento das políticas de estímulo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após a derrota no Congresso sobre o projeto que substituiria o Obamacare", destacou o portal.

Bolsa de Chicago

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho dão continuidade ao movimento positivo durante a sessão desta terça-feira (28). Perto das 12h12 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity exibiam ganhos entre 1,25 e 1,75 pontos. O vencimento maio/17 era cotado a US$ 3,57 por bushel, enquanto o julho/17 operava a US$ 3,65 por bushel.

O mercado permanece com a movimentação técnica em meio à falta de novidades. A grande safra na América do Sul permanece sendo observada, mas o foco dos investidores a partir de agora será a nova safra nos EUA, que começa a ser cultivada com ritmo entre os meses de abril e maio.

Diante desse quadro, os participantes do mercado já se preparam para o boletim que será reportado na sexta-feira com a primeira intenção de plantio. Há um consenso no mercado de que a área destinada ao cultivo do cereal será menor nesta temporada.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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