Milho: fechamento de Chicago carrega mais perdas de até 4 pontos
O preço do milho futuro saiu com variação em baixa no pregão desta segunda (20) na Bolsa de Chicago (CBOT). Na verdade, os contratos ampliaram as perdas na parte da tarde, entre o intervalo de 3,75 a 4 pontos, com o bushel maio a US$ 3,63, o maio a US$ 3,75 e o julho US$ 3,78.
De um lado, os fundos de hedge saíram de suas posições compradas e, além de realização de lucros, estão testando as tendências enquanto se aguarda o peso da comercialização das safras brasileira e argentina, conforme transparece p site Farm Future.
A repercussão mundial sobre a Operação Carne Fresca e o possível impacto nos grãos, ganhou peso com o despacho da Reuters, dando o secretário-executivo do ministério, Eumar Novacki: "Se o Brasil reduzir a quantidade (de carne) exportada, principalmente o frango que consome muita ração, vamos deixar de transformar soja e milho em farelo; vai ter que colocar isso no mercado externo e com oferta maior isso pode derrubar o preço (dos grãos)".
Se o mercado já trabalhava com o aumento da safra brasileira da commodity, o que já segurava as cotações na CBOT e nos futuros no mercado do Brasil, dando mais de 93 milhões de toneladas, com a expectativa de sobrar o produto por menos demanda das granjas o quadro ajudou na baixa das cotações.
BM&F Bovespa
Na praça paulista, os negócios no negativo com o cereal ficaram dentro da margem de estabilidade. Prevaleceu ainda como fundamentos a safra brasileira, nessa pressão sobre o maio - -1,62%, R$ 29,76 - e sobre o contrato de setembro - -2,73%, R$ 28,50.
Com o dólar rompendo para baixo a linha dos R$ 3,10 – fixando em R$ 3,07, com menos 0,93% - ajudou a pressionar as cotações na BM&F Bovespa.
Físico
Sem o câmbio de suporte, os vendedores ainda estão retraídos. Os negócios seguem lentos, com a maioria das praças com zero a zero de variação, como nos últimos fechamentos. E uma poucas com variação negativa no Centro-Oeste, como Sorriso (-5,265), Rio Verde (-4%), entre as maiores baixas, com Ponta Grossa (-3,85%) no sul.
No Oeste Baiano a falta de milho levou as praças de Luis Eduardo Magalhães e Barreiras a cotar para cima o cereal.
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