Após ganhos, milho mantém tom negativo ao longo do pregão desta 5ª feira na Bolsa de Chicago

Publicado em 02/03/2017 09:10

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho mantêm o tom negativo na sessão desta quinta-feira (2). Por volta das 13h46 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ligeiras perdas entre 1,50 e 2,00 pontos. O contrato março/17 era cotado a US$ 3,73 por bushel, enquanto o maio/17 trabalhava a US$ 3,80 por bushel.

De acordo com informações das agências internacionais, o mercado passa por uma correção técnica depois das valorizações registradas recentemente. Diante da perspectiva de uma mudança na política do uso de biocombustíveis nos EUA, que poderia elevar a demanda por etanol, acabou influenciando positivamente as cotações do cereal.

Além disso, o discurso do presidente americano, Donald Trump, também contribuiu para o cenário, segundo reporta o Agrimoney.com. "O discurso de Trump ajudou a impulsionar os mercados externos, incluindo o mercado de ações e o dólar. Os fundos gostam de comprar em pensamentos de inflação", destacou Joe Lardy na CHS Hedging ao portal.

Do lado fundamental, a questão da safra americana permanece no radar dos participantes do mercado. Especialmente em relação às primeiras projeções indicando uma redução na área destinada ao milho, que deverá ser ocupada pela cultura da soja.

BM&F Bovespa

Enquanto isso, na bolsa brasileira, os contratos do cereal operam em campo misto. Às 13h45 (horário de Brasília), apenas o vencimento maio/17 operava em queda, de pouco mais de 0,13%, cotado a R$ 31,53 a saca. O março/17 subia 0,98% e era negociado a R$ 35,15 a saca.

Além da queda no mercado internacional, as cotações ainda são influenciadas pela alta do dólar registrada nesta quinta-feira. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,1238 na venda, com alta de 0,98%, às 13h29.

Conforme dados reportados pela agência Reuters, a alta é decorrente da perspectiva de aumento na taxa de juros nos EUA, por parte do Federal Reserve, banco central americano e, que pode acontecer em breve.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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