Com alta do dólar no exterior e perspectiva de boa safra no Brasil, milho permanece em queda na CBOT
Durante a sessão desta quarta-feira (15), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) dão continuidade ao movimento negativo. Às 12h46 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam perdas entre 1,00 e 1,50 pontos. O contrato março/17 era cotado a US$ 3,73 por bushel, enquanto o maio/17 trabalhava a US$ 3,80 por bushel.
Segundo dados da Reuters internacional, os futuros dos grãos operam em queda diante da alta registrada no dólar no exterior. "Os preços vivem uma limitação hoje, sem fatores fundamentais para gerar uma elevação depois de atingirem os patamares de resistência. O dólar mais forte também será um fardo nos mercados de exportação dos EUA", destaca o gerente de risco de commodities da INTL FCStone, Matt Ammermann.
Paralelamente, a safra do Brasil continua no radar dos investidores. "No caso do milho, o clima brasileiro parece favorável e a Argentina parece competitiva", reforça o gerente.
Além disso, a proposta de suspensão às importações de milho dos EUA por parte do México continua em pauta no mercado. O senador mexicano Armando Rios Piter, propôs suspender as importações do grão americano em retaliação às políticas de imigração do presidente americano Donald Trump.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa as cotações trabalham em queda nesta quarta-feira. Por volta das 12h45 (horário de Brasília), as principais posições do cereal testavam perdas entre 0,32% e 0,96%. O vencimento março/17 era cotado a R$ 34,62 a saca e o maio/17 a R$ 32,04 a saca.
Os preços acompanham a desvalorização registrada em Chicago e também no dólar. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,07, com recuo de 0,77% por volta das 13h08 (horário de Brasília).
Ainda hoje, o Governo Federal divulgou que irá vender cerca de 190 mil toneladas de milho dos estoques públicos para atender criadores e agroindústrias do Nordeste.
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