Milho dá continuidade ao movimento e negativo ao longo do pregão desta 3ª feira em Chicago
Ao longo do pregão desta terça-feira (14), os futuros do milho mantêm a movimentação negativa na Bolsa de Chicago (CBOT). Às 11h44 (horário de Brasília), as principais posições do cereal testavam quedas entre 1,50 e 2,00 pontos. O vencimento março/17 era cotado a US$ 3,73 por bushel, já o maio/17 era negociado a US$ 3,81 por bushel. O julho/17 trabalhava a US$ 3,87 por bushel.
De acordo com dados das agências internacionais, os participantes do mercado permanecem focados no desenvolvimento da safra na América do Sul, em especial no Brasil. "O mercado está bem ciente de que a safra de milho do Brasil poderia ser um recorde", disse Tobin Gorey, do Commonwealth Bank of Australia.
Além disso, a informação de que o senador mexicano, Armando Rios Piter, propôs suspender as importações de milho dos Estados Unidos em retaliação às políticas de imigração do presidente americano Donald Trump. O país é um dos principais destinos do produto de origem americana.
"Deveríamos parar de colaborar com os Estados Unidos, com esta administração hostil especificamente em relação às questões de segurança no que diz respeito ao antiterrorismo que temos trabalhado juntos nos últimos anos", disse o senador, conforme reportado pelo portal Agriculture.com.
BM&F
Enquanto isso, na BM&F Bovespa as cotações futuras do milho operam com ligeiras quedas nesta terça-feira. Por volta das 11h59 (horário de Brasília), os primeiros contratos do cereal testavam perdas entre 0,85% e 0,95%, com o março/17 cotado a R$ 34,85 a saca. Apenas o setembro/17 apresentava leve alta, de 0,33%, com a saca a R$ 30,50.
Além da influência de Chicago, os preços do cereal ainda acompanham a movimentação do dólar. Nesta terça-feira, perto das 11h29 (horário de Brasília), a moeda era cotada a R$ 3,0944 na venda, com perda de 0,50%.
Conforme dados do site G1, a queda no câmbio é decorrente da demissão do conselheiro de Segurança Nacional do presidente americano, Donald Trump, Michael Flynn. A medida foi tomada após revelações de que ele discutiu as sanções impostas pelos EUA à Rússia com o embaixador russo em Washington antes da posse do presidente eleito.
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