Milho: reação na CBOT e, mais folgada, na BM&F
O milho na Bolsa de Chicago (CBOT) ensaia uma recuperação neste início da tarde (Brasília) desta sexta (10) com alguma reação mais expressiva dos traders sobre os dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O contrato de março, com 1,71 pontos positivos às 12h35 aproximadamente, ultrapassou a média móvel de 200 dias, passando por US$ 3,71, enquanto o maio e o julho em US$ 3,78 e US$ 3,85, ambos nas mesmas variações do vencimento do mês que vem.
Tanto a Pimco Commodity, quanto a Futures International, ficaram de olho no cereal, a primeira acreditando que os preços ganharão da soja nas próximas semanas, e a segunda, como comentou o analista Terry Reilly: “Estamos preferindo comprar milho e vender soja no curto prazo depois que o USDA cortou os estoques finais do milho para os EUA em 35 milhões de bushels" no relatório mensal sobre a oferta e a demanda mundial de colheitas”.
Mas é cedo para ver nisso uma definição de tendência, já que a commodity vem balançando em oscilações e rallys perto na fronteira da estabilidade, com fundos entrando e saindo para realizar lucros rápidos, apontam alguns.
BM&F Bovespa
Os futuros em São Paulo partem para alguma reação positiva, iniciada com a leve alta do fechamento da véspera e com mais fôlego na manhã desta sexta. O mercado operando por aqui aparentemente sentiu mais entusiasmo com a baixa dos estoques americanos que o USDA trouxe.
Mesmo como dólar em queda de 0,28%, em R$ 3,12, o março na BM&F vai a 1,89%, R$ 34,99, e o maio a 1,24%, R$ 32,70.
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