Milho: rally em Chicago eleva as cotações; São Paulo fecha nos dois lados
Ao fim do intenso rally do milho na CBOT, a Bolsa de Chicago, que caracterizou os futuros até o fechamento desta quarta-feira (9), os vencimentos experimentaram os mesmos fatores das últimas posições relatadas, como o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) e mais demanda. Na BM&F Bovespa, com as operações tradicionalmente menos voláteis, as cotações da commodity encontraram respaldo também nas notícias do cereal americano, além das especificidades da safra no Brasil.
Na CBOT, de 2,25 a 2,50 pontos de variação positiva entre os vencimentos, o bushel março fechou em US$ 3,70, o maio em US$ 3,78 e o julho em US$ 3,85. Na BM&F, com ganhos de 0,47% o março (R$ 34,16) e recuo de 0,06% para o maio (R$ 32,25).
As chances que a o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) saia nesta quinta apontando estoques menores, por conta das exportações e aumento da produção de etanol, foi lembrado na análise da Agriculture, que acentuou, contudo que “a produção brasileira pode aumentar e compensar os números menores americanos. A brasileira Agrinvest, por sua vez, destacou, em documento de ontem, o movimento do milho pelos traders chineses, que apostam na nova política do país de “menos milho, mais soja”.
Foi mais um dia também de testes dos fundos de hedge.
São Paulo
A BM&F Bovespa vivenciou o mercado, segundo análises de corretoras, apostando um pouco mais na redução dos estoques dos Estados Unidos, o que até ontem não estava acontecendo. Entrou também a perspectiva de atrasos localizados na colheita de algumas regiões produtoras importantes, como o Paraná.
Físico
Mais um dia sem movimentação expressiva. Nas praças pesquisadas por Notícias Agrícolas, em torno de trinta (veja aqui), vendedores esperam uma melhor posição dos compradores, o que torna a disputa mais interessante porque esse milho vai começar a chegar mais intensamente acumulando com a soja que está com algum atraso, como lembrou o consultor Vlamir Brandalizze.
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