Milho: contratos futuros e mercado físico fecham semana ainda sem rumo
Os operadores internacionais dos futuros do milho encerraram a sessão desta sexta-feira (27) sem nenhum posicionamento claro para que lado levar as cotações do cereal. Na Bolsa de Chicago (CBOT) foram experimentadas todas as direções, ainda que sempre muito próximas da estabilidade, em intervalos de variações de 1,25 a 1,50 ponto, no campo negativo. O bushel para março, referência para o Brasil, fechou em US$ 3,62, maio a US$ 3,69 , com julho e setembro respectivamente em US$ 3,76 e US$ 3,83.
Apesar da indefinição, entrou no jogo na última sessão da semana, em Chicago, o anúncio de que o presidente Donald Trump pode passar a taxar as importações – falou em 20% - de produtos mexicanos, o que poderia levar a uma retaliação na mão contrário, onde a quantidade de milho americano é a segunda maior entre os compradores mundiais. “Mas está tudo sem direção, estão todos os operadores testando o mercado, porém essas pequenas quedas e elevação dos últimos dias são marginais, é do jogo”, informou a corretora Intertrading.
É também como se pode ver no gráfico preparado pelo economista de Notícias Agrícolas, André Lopes, que mostra os negócios em Chicago perdendo menos de 1 ponto em uma semana.
Pode ter pesado também um pouco o anúncio do governo chinês de que vai ser mudada a política de manutenção de grandes estoques de milho para alimentação, escoando-o para a produção de plásticos biodegradáveis e para etanol, como noticiou a agência Reuters. Porém, essa nova política, que muda os padrões de altos estoques para a segurança alimentar, pode ter influência na CBOT quando ficar mais clara.
BM&FBovespa
No Brasil, os futuros na BM&FBovespa – em dia que o dólar caiu menos de 1% (US$ 3,15) - tentaram esboçar alguma reação, mas terminaram o dia com ganhos na margem de estabilidade: março com R$ 35,16, +0,60%, maio com R$ 33,70, +0,75.
Físico
Também andando de lado, com poucos negócios, e pequenas perdas localizadas em regiões onde a colheita do milho de primeira safra, no Mato Grosso, está chegando.
Veja a abaixo o gráfico de variação do cereal da semana de 20 a 27 de janeiro.
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