Milho dá continuidade ao movimento positivo em Chicago e amplia valorizações ao longo desta 3ª feira
Durante a sessão desta terça-feira (3), as cotações do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) tentam se manter do lado positivo da tabela. Por volta das 13h14 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ligeiros ganhos entre 2,25 e 2,50 pontos. O vencimento março/17 era cotado a US$ 3,54 por bushel, enquanto o maio/17 operava a US$ 3,59 por bushel. O setembro/17 era negociado a US$ 3,73 por bushel.
O mercado segue sem novidades nesse primeiro pregão do ano. Diante dos fundamentos já conhecidos, as atenções permanecem voltadas ao desenvolvimento da safra na América do Sul. Especialmente em relação à Argentina, já que o clima irregular em algumas localidades pode afetar a produção.
Os investidores ainda aguardam o boletim de embarques semanais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será reportado nesta terça-feira. As notícias de demanda permanecem no radar dos participantes do mercado.
Além disso, o mercado ainda observa a forte alta registrada nos preços do petróleo nesse início de semana. Por volta das 13h37 (horário de Brasília), o barril do petróleo era cotado a US$ 54,87, com valorização de mais de 2%. Segundo o site G1, mais cedo, o barril tocou o patamar de US$ 55,24 o barril, maior nível desde julho de 2015.
O cenário é decorrente da expectativa do acordo realizado pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) para cortar a produção. E, consequentemente, diminuir o excedente global.
A perspectiva é que nos próximos meses as especulações sobre a nova safra americana voltem ao mercado, com a tradicional especulação sobre a área que será destinada ao cultivo de milho e soja no país.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações do milho testam ligeiras oscilações nesta terça-feira. Os primeiros contratos exibiam ganhos entre 0,03% e 0,13%, perto das 13h13, com o vencimento janeiro/17 a R$ 38,05 a saca. Já o setembro/17 recuava 0,28%, negociado a R$ 31,80 a saca.
As cotações da commodity acompanham a movimentação do mercado internacional e também do dólar. Às 13h45, o câmbio era negociado a R$ 3,255, com perda de 0,82%.
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