Na CBOT, milho ainda aguarda novidades e mantém estabilidade ao longo do pregão desta 5ª feira
Ao longo da sessão desta quinta-feira (15), as principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas, mas permanecem próximas da estabilidade. Às 12h35 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal exibiam leves quedas entre 0,75 e 1,25 pontos. O vencimento março/17 era cotado a US$ 3,60 por bushel, enquanto o maio/17 operava a US$ 3,67 por bushel.
O mercado ainda continua sem novidades, segundo reportam os analistas. Ainda nesta quarta-feira, os contratos registraram ligeiras altas no final do dia, com o movimento de compras técnicas. A questão dos juros nos EUA e o comportamento dos preços do petróleo também acabaram influenciando o andamento dos negócios no mercado internacional.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou novo boletim de vendas para exportação. No caso do milho, as vendas somaram 1.540,100 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 8 de dezembro. Do total, cerca de 1.516,000 milhão de toneladas são referentes à safra 2016/17 e o restante, de 24,1 mil toneladas, da temporada 2017/18.
O número ficou acima das apostas dos participantes do mercado, entre 800 mil a 1,1 milhão de toneladas. O volume também é maior do que o indicado na semana anterior, de 1.496,4 milhão de toneladas. Ainda do lado fundamental, a safra na América do Sul continua no radar dos investidores.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na bolsa brasileira, as principais posições do cereal trabalham em campo negativo nesta quinta-feira (15). Por volta das 12h13, os vencimentos do cereal exibiam perdas entre 0,14% e 0,38%. O contrato janeiro/17 operava a R$ 39,25 a saca e o março/17 a R$ 37,50 a saca.
O mercado recua apesar da forte alta registrada no dólar hoje. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,3811 na venda, com valorização de mais de 1%, ao longo da manhã desta quinta-feira. O câmbio sobe após a decisão do banco central americano, Federal Reserve, elevar a taxa de juros do país pela primeira vez em um ano e sinalizar três novas altas em 2017, segundo informou a agência Reuters.
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