Com nova queda no dólar e na CBOT, milho inicia a semana em campo negativo na BM&F
Diante de mais uma queda do dólar, as cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa iniciaram a semana com ligeiras perdas. Por volta das 12h13 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam quedas entre 0,24% e 0,53%. O contrato janeiro/17 era cotado a R$ 37,41 a saca e o março/17 a R$ 37,50 a saca.
Já a moeda norte-americana trabalha em campo negativo na sessão desta segunda-feira (28). O dólar era cotado a R$ 3,4027 na venda, com perda de 0,32%, perto das 12h (horário de Brasília). De acordo com dados do site G1, a moeda acompanha tendência do exterior, mas também avalia algum alívio no cenário político brasileiro depois da saída de mais um ministro do presidente Michel Temer, Geddel Vieira Lima.
Além disso, a queda registrada na Bolsa de Chicago também contribui para o cenário. Paralelamente, no mercado interno, os preços também cederam e, segundo dados do Cepea, atingiram os menores patamares desse ano.
"A pressão ainda vem da expectativa de maiores importações, especialmente por parte de grandes empresas do Brasil, e do baixo ritmo das exportações, cenário que implicará em novos ajustes dos estoques de passagem da atual temporada", informou o centro em nota.
Bolsa de Chicago
A sessão desta segunda-feira (28) é de volatilidade aos preços do milho. Após iniciarem a semana com ligeiros ganhos, as cotações voltaram a trabalhar em queda e ampliaram as perdas durante o pregão. Perto das 12h44 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity exibiam desvalorizações entre 1,50 e 2,00 pontos. O vencimento dezembro/16 era cotado a US$ 3,47 por bushel, já o março/17 trabalhava a US$ 3,56 por bushel.
"As previsões indicando uma grande safra nos EUA continuam a pesar sobre o milho, embora as notícias de demanda foram positivas na semana anterior", destaca o analista e editor do portal Farm Futures, Bryce Knorr.
Com isso, os investidores ainda esperam o boletim de embarques semanais, do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Na semana anterior, o número ficou em 875,976 mil toneladas de milho.
E, diante dos fundamentos já conhecidos, as cotações do cereal também têm sido influenciadas por outras commodities, como a soja e o petróleo e o comportamento do dólar no cenário internacional.
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