China e Argentina podem colaborar para baixos preços do milho no mercado global
A China e a Argentina, dois dos grandes produtores mundiais de milho, podem aumentar os problemas com baixos preços do cereal pelos quais passam os produtores norte-americanos.
O groverno chinês aprovou as primeiras exportações de milho em grande escala em uma década, ao mesmo tempo em que o Ministério da Agricultura argentino projetou o maior plantio de milho da história, o que deve significar uma safra abundante nos próximos meses.
Em segundo lugar entre os produtores mundiais de milho, perdendo apenas para os Estados Unidos, a China vinha de uma oferta escassa durante seis meses, quando a colheita começou neste outono (primavera no Hemisfério Sul). Os preços domésticos do milho podem cair para uma baixa histórica de 10 anos, situação semelhante à enfrentada pelos produtores dos Estados Unidos, mas este fator pode tornar o grão chinês mais atraente ao mercado mundial.
A China, portanto, teria emitido permissões para dois comerciantes de grãos estatais para exportar 2 milhões de toneladas de milho, como forma de manter seu estoque sob controle.
Por outro lado, o presidente argentino, Maurício Macri, eliminou os impostos de exportação sobre o milho e o trigo quando assumiu o poder, em dezembro de 2015. Em consequência disso, os produtores estão dedicando mais terra para o milho e menos para a soja, que ainda continua com os impostos.
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires estimou, em seu último informe, um aumento de área de 27% para o milho argentino. O país exporta dois terços - ou mais - de sua safra do cereal.
Com informações do Agriculture.com
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