Apesar dos bons números das vendas para exportação, milho opera com ligeiras quedas nesta 5ª feira na CBOT
Ao longo do pregão desta quinta-feira (17), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) devolveram parte dos ganhos e voltaram a trabalhar em terreno misto. Às 13h04 (horário de Brasília), o vencimento dezembro/16 era cotado a US$ 3,38 por bushel, com ganho de 0,25 pontos. Já os contratos março e maio/17 testavam quedas entre 0,25 e 0,50 pontos. O julho/17 permanecia estável a US$ 3,60 por bushel.
Apesar dos bons números das vendas para exportação, a grande safra americana continua a pesar sobre os preços no mercado internacional. De acordo com boletim do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na semana encerrada no dia 10 de novembro, as vendas do cereal somaram 1.661 milhão de toneladas. O volume ficou acima do esperado pelos participantes do mercado, entre 900 mil a 1,2 milhão de toneladas.
No acumulado da temporada, as vendas de milho totalizam 27.646,2 milhões de toneladas, ou 90% a mais do que há um ano. Em igual período de 2015 o volume já comprometido pelos americanos era de apenas 14.543,1 milhão de toneladas. O departamento ainda reportou a venda de 106,1 mil toneladas de milho para destinos desconhecidos.
Contudo, a grande safra americana ainda permanece como um fator de pressão sobre os preços. Nos Estados Unidos, os produtores caminham para a finalização da colheita de uma safra que pode superar as 386 milhões de toneladas.
BM&F Bovespa
Depois dos ganhos recentes, os preços futuros do milho negociados na BM&F Bovespa operam em campo negativo na sessão desta quinta-feira (17). Por volta das 12h27 (horário de Brasília), as principais posições do cereal testavam desvalorizações entre 0,87% e 2,66%. O vencimento janeiro/17 era cotado a R$ 38,45 a saca, já o março/17 trabalhava a R$ 37,60 a saca.
As cotações recuam diante da movimentação negativa registrada no câmbio. No final da manhã de hoje, a moeda era negociada a R$ 3,412 na venda, com perda de 0,25%. Por sua vez, o dólar acompanha o comportamento da moeda no mercado internacional e de olho nos leilões de swap promovidos pelo Banco Central. Além disso, os investidores ainda esperam o depoimento da chair do Federal Reserve, banco central americano, Janet Yellen, segundo informações reportadas pelo site G1.
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