Em Chicago, milho mantém estabilidade no pregão desta 3ª feira com foco na safra dos EUA e na demanda

Durante o pregão desta terça-feira (25), os preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) operam bem próximos da estabilidade. Às 12h56 (horário de Brasília), apenas o vencimento março/17 exibia leve queda, de 0,25 pontos, cotado a US$ 3,57 por bushel e o maio/17 apresentava leve alta, de 0,25 pontos, a US$ 3,65 por bushel.

"Os preços operam próximos da estabilidade nesta terça-feira. Embora o ritmo um pouco mais lento da colheita em algumas áreas é visto com um fator positivo, preocupações com demanda também surgiram", destacou o analista e editor do portal Farm Futures, Bryce Knorr.

Ainda nesta segunda-feira (25), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que, cerca de 61% da área cultivada nesta temporada já foi colhida. O número ficou bem acima da expectativa dos investidores, de 56%. Ainda assim, o número ficou abaixo do registrado em igual período de 2015, quando a colheita estava em 70%.

Do lado da demanda, ontem o departamento reportou que, na semana encerrada no dia 20 de outubro, os embarques semanais de milho ficaram em 541,527 mil toneladas. O número ficou bem abaixo das apostas dos investidores, que estavam entre 900 mil a 1,1 milhão de toneladas. Na semana anterior, o número divulgado pelo departamento foi de 879,101 mil toneladas.

BM&F Bovespa

Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho operam em campo misto nesta terça-feira (25). Os primeiros vencimentos exibiam perdas entre 0,75 e 1,39%, com o novembro/16 a R$ 39,16 a saca. Já as posições mais longas testavam altas entre 0,14% e 0,53%. O março/17 trabalhava a R$ 37,70 a saca.

Já o dólar era cotado a R$ 3,1242, com alta de 0,11%, por volta das 12h39 (horário de Brasília). A moeda voltou a subir ao longo da sessão diante do movimento de correção técnica depois das quedas registradas recentemente, conforme reportou o site G1.