Milho amplia movimento positivo na Bolsa de Chicago e sobe mais de 2% no pregão desta 5ª feira
Durante o pregão desta quinta-feira (13), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram os ganhos. As principais posições do cereal exibiam altas entre 4,75 e 5,25 pontos, por volta das 12h42 (horário de Brasília), uma valorização de quase 2%. O contrato dezembro/16 era cotado a US$ 3,42 por bushel, enquanto o março/17 trabalhava a US$ 3,52 por bushel.
Segundo informações das agências internacionais, os preços ainda esboçam uma recuperação após cair mais de 8 pontos no dia anterior. "Os preços operam em alta nesta quinta-feira, com sinais de demanda de exportação surgiram no mercado", disse Bryce Knorr, editor e analista de mercado do portal Farm Futures.
O relatório de vendas para exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), importante indicador de demanda, será reportado nesta sexta-feira (14). Na semana anterior, o número ficou em 2.601,8 milhão de toneladas - sendo 2.060,8 milhões da safra 2016/17 e 541 mil da 2017/18 - contra expectativas de 1,1 milhão a 1,4 milhão de toneladas.
Paralelamente, os investidores ainda absorvem os números trazidos pelo departamento americano nesta quarta-feira, em seu novo boletim de oferta e demanda. O USDA revisou para baixo a projeção da safra dos EUA de 383,38 milhões para 382,48 milhões de toneladas. A produtividade das lavouras americanas também apresentou leve recuo e passou de 184,57 sacas para 183,52 sacas de milho por hectare.
Outro fator que permanece no radar dos participantes do mercado é a colheita do milho no Meio-Oeste. Até o início dessa semana, cerca de 35% da área já havia sido colhida, contra os 24% registrados na semana anterior. No mesmo período do ano passado, o índice era de 38%. Outro fator que continua em foco é a demanda pelo produto americano, que segue aquecida.
Mercado brasileiro
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações operam com ligeiras quedas na sessão desta quinta-feira (13). Às 12h34 (horário de Brasília), os primeiros contratos exibiam perdas entre 0,48% e 0,55%. As demais posições mantinham a estabilidade, após o feriado desta quarta-feira (12) no Brasil. O novembro/16 era negociado a R$ 43,17 a saca e o janeiro/17 a R$ 43,30 a saca.
Já a moeda norte-americana operava a R$ 3,2077, com leve alta de 0,24%, perto das 12h29 (horário de Brasília). Os investidores ainda acompanham a possibilidade de aumento na taxa de juros nos Estados Unidos e os dados mais fracos da balança comercial da China, conforme dados da agência Reuters.
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