Milho opera próximo da estabilidade nesta 4ª feira em Chicago focado na demanda e na colheita nos EUA
Ao longo da sessão desta quarta-feira (5) na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho reduziram as perdas e trabalham bem próximos da estabilidade. Por volta das 12h12 (horário de Brasília), os primeiros vencimentos exibiam leves ganhos entre 0,25 e 0,50 pontos. O dezembro/16 era cotado a US$ 3,48 por bushel e o março/17 era negociado a US$ 3,58 por bushel. As posições mais longas testavam ligeiras de 0,25 pontos. O julho/17 operava a US$ 3,71 por bushel.
Apesar da demanda ainda forte pelo grão americano, os investidores acompanham as previsões de um clima mais seco no Meio-Oeste, o que deve contribuir para o avanço da colheita, conforme ponderam as agências internacionais. "As atualizações mais recentes indicam uma tendência de secagem na região, com precipitações ainda abaixo da normalidade", disse Bryce Knorr, editor e analista do portal Farm Futures.
De acordo com dados divulgados pelo NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país - no período de 12 a 18 de outubro, o Meio-Oeste deverá registrar chuvas abaixo da média. Em contrapartida, as temperaturas deverão permanecer acima da normalidade no mesmo período.
Até o início da semana, cerca de 24% da área plantada no país já havia sido colhida, informou o departamento americano. A média dos últimos anos é de 27%.
Paralelamente, os sites internacionais destacaram que o dezembro/16 subiu de 5% desde a última sexta-feira (30), quando o USDA indicou os estoques trimestrais, na posição 1º de setembro, abaixo do esperado pelos investidores. E, segundo as análises gráficas, a posição teria fôlego para ir mais longe, uma vez que ultrapassou o patamar de resistência.
"O milho avançando acima da resistência, de US$ 3,44 por bushel no início da semana ajudou psicologicamente o mercado. O que poderia eventualmente, produzir uma corrida aos US$ 3,75 por bushel a US$ 3,80 por bushel", disse Tregg Cronin no halo Commodity Company.
E a demanda segue firme, depois dos números fortes dos embarques semanais na última segunda-feira, o departamento americano indicou a venda de 100 mil toneladas do grão para destinos desconhecidos na terça-feira (4).
BM&F Bovespa
As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa operam em campo negativo nesta quarta-feira (5) depois dos ganhos recentes. As principais posições do cereal exibiam perdas entre 0,12% e 1,11%, perto das 12h20 (horário de Brasília). O contrato novembro/16 era negociado a R$ 43,60 a saca e o março/17 a R$ 40,65 a saca.
Enquanto isso, o dólar era cotado a R$ 3,2345 na venda, com queda de 0,63%, às 12h19 (horário de Brasília). Segundo a agência Reuters, o câmbio passa por uma correção depois da alta na véspera. Além disso, os investidores também observam a possibilidade de elevação na taxa de juros nos Estados Unidos.
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