Milho: Em Chicago, mercado amplia perdas ao longo desta 2ª feira com foco na colheita nos EUA
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas ao longo do pregão desta segunda-feira (26). Por volta das 12h36 (horário de Brasília), os principais vencimentos do cereal exibiam quedas entre 5,00 e 5,75 pontos. O contrato dezembro/16 era cotado a US$ 3,30 por bushel, enquanto o março/17 era negociado a US$ 3,40 por bushel.
De acordo com informações das agências internacionais, o mercado segue focado no comportamento do clima no Meio-Oeste dos EUA. As previsões climáticas, atualizadas no início dessa semana, indicam uma diminuição das chuvas em grande parte do cinturão produtor de milho no país.
"A perspectiva é que o cenário deve aumentar o ritmo de colheita depois de um início um pouco mais lento", disse Bryce Knorr, analista e editor do portal Farm Futures. Até a semana anterior, em torno de 9% da área havia sido colhida, conforme dados oficiais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O departamento irá atualizar os números no final da tarde de hoje.
"O mercado continua preocupado com algumas inundações em Iowa, Minnesota e Wisconsin. Porém, os trabalhos nos campos têm avançado no restante da região, de modo a manter a pressão sobre os preços", disse Tobin Gorey, do Commonwealth Bank of Australia.
No período de 3 a 9 de outubro, o NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país -, indica chuvas abaixo da média em grande parte do Meio-Oeste dos EUA. No mesmo período, as temperaturas ficarão acima da normalidade, ainda segundo dados do serviço.
Segundo reporte do Commodity Weather Group, algumas localidades de Kansas e Oklahoma receberam chuvas fortes de até 127 mm no final de semana. E mais chuvas são previstas no Meio-Oeste americano ao longo dessa semana.
Já os embarques semanais, divulgados pelo USDA, ficaram em 1.335,643 milhão de toneladas de milho na semana encerrada no dia 22 de setembro. O volume ficou acima das apostas dos participantes do mercado que estavam entre 1 milhão a 1,3 milhão de toneladas do cereal.
Mercado brasileiro
Enquanto isso, na bolsa brasileira, os preços do cereal também trabalham em campo negativo nesse início de semana. Por volta das 12h41 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam quedas entre 0,03% e 0,86%. O novembro/16 era cotado a R$ 39,96 a saca e o janeiro/17 a R$ 40,25 a saca.
Além da queda em Chicago, a desvalorização do dólar também ajuda a compor o cenário. Perto das 11h09 (horário de Brasília), a moeda norte-americana era negociada a R$ 3,25 na venda, com recuo de 0,09%.
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