Milho: Com influência do dólar, mercado inicia a semana com ligeiras valorizações na BM&F
As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa iniciaram a semana em campo positivo. Por volta das 11h59 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ligeiros ganhos entre 0,58% e 1,58%. Os contratos do cereal permanecem acima do patamar de R$ 40,00 a saca, com o novembro/16 a R$ 43,40 a saca e o março/17 a R$ 41,70 a saca. Apenas o vencimento setembro/16 trabalhava com leve queda, de 0,30%, negociado a R$ 43,25 a saca.
Sem a referência da Bolsa de Chicago (CBOT), devido ao feriado do Dia do Trabalho comemorado nesta segunda-feira (5) nos Estados Unidos, as cotações acompanham a movimentação cambial. A moeda norte-americana opera em alta neste início de semana e era cotada a R$ 3,2703 na venda, com valorização de 0,52%, próximo das 11h49 (horário de Brasília).
Enquanto isso, no mercado interno brasileiro as cotações voltaram a cair na semana anterior. De acordo com dados do Cepea, os preços são pressionados pela finalização da colheita da segunda safra e da retração por parte dos compradores, que recebem o cereal já contratado e ajustam o consumo conforme a necessidade.
"Mesmo com as recentes quedas, ainda é expressivo o diferencial entre os preços interno e externo. As cotações do milho no Brasil superam em mais de 80% as da Bolsa de Chicago e estão 30% acima dos valores FOB nos portos argentinos", informou o centro em nota.
Além disso, os participantes do mercado ainda acompanham as informações sobre a autorização de milho transgênico dos Estados Unidos. Na última quinta-feira, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou o uso no Brasil de uma variedade transgênica da Monsanto. Porém, outras variedades ainda serão analisadas, o que segundo a agência Reuters, deixou as indústrias de aves e suínos que contam que a importação do cereal frustradas.
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