Milho: No pregão desta 4ª feira, mercado testa tímida reação em Chicago depois das desvalorizações recentes
Ao longo do pregão desta quarta-feira (31), as principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) apresentam ligeiras oscilações. Perto das 12h48 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 1,00 e 1,25 pontos. Apenas o vencimento setembro/16 recuava, cerca de 0,50 pontos, cotado a US$ 3,03 por bushel. O dezembro/16 trabalhava a US$ 3,16 por bushel.
De acordo com informações do site internacional Agriculture.com, as cotações operam de maneira mista com os investidores pesando as previsões de grande safra nos Estados Unidos, contra sinais de forte demanda pelo produto americano. Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 275 mil toneladas de milho para o México. O volume negociado deverá ser entregue na temporada 2016/17.
Contudo, segundo reportam os analistas, os preços permanecem pressionados pelas boas condições das lavouras norte-americanas e, consequentemente, a perspectiva de uma grande safra no país. Até o último domingo, em torno de 75% das plantações do cereal permaneciam em boas ou excelentes condições.
Para essa safra, a projeção é que sejam colhidas mais de 384 milhões de toneladas do grão. Além disso, o fortalecimento do dólar no cenário internacional também é um fator que contribui para pressionar as cotações, uma vez que deixa o produto americano mais caro aos compradores, ainda conforme ponderam os analistas.
BM&F Bovespa
As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa trabalham do lado negativo da tabela na sessão desta quarta-feira (31). As principais posições do cereal registravam quedas entre 0,25% e 0,92%, por volta das 12h52 (horário de Brasília). O vencimento setembro/16, referência para a safrinha, era cotado a R$ 40,55 a saca, já o novembro/16 era negociado a R$ 40,61 a saca.
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