Consumo de proteína animal mantém demanda por grãos aquecida
O crescimento da população mundial e a mudança dos hábitos alimentares prometem manter a demanda por grãos e carnes em alta nos próximos anos. Segundo especialistas presentes no 4º Fórum de Agricultura da América do Sul, os países da região precisarão ganhar área e, principalmente, produtividade em culturas como o milho e a soja para atender as necessidades do mercado global. O evento, provido pelo Núcleo de Agronegócio Gazeta do Povo, termina nesta sexta-feira (26), em Curitiba.
Atualmente, o consumo médio de carne bovina por habitante da China é de 10kg. Se os chineses consumissem proteína animal como a União Europeia, seria preciso produzir 25 milhões de toneladas de grãos a mais apenas para transformar em carne. “Para o médio e longo prazo, há uma demanda muito grande, não só de grãos, como de carnes da América do Sul. O consumo mundial de milho deve crescer 2,8% ao ano e o de soja 3,2%”, destacou o diretor de commodities da INTL FCStone, Glauco Monte, durante o painel “Grãos: um mercado da demanda”.
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