Milho: Após perdas recentes, preços exibem ligeiras movimentações no pregão desta 6ª feira na BM&F
Nesta sexta-feira (29), os futuros do milho negociados na BM&F Bovespa operam em campo misto. As principais posições do cereal exibiam ligeiras perdas entre 0,11% e 0,31%, por volta das 12h27 (horário de Brasília). O vencimento setembro/16, referência para a safrinha brasileira, era cotado a R$ 47,25 a saca. Apenas o março/17 exibia alta, de 1,56% cotado a R$ 45,70 a saca.
O mercado trabalha com ligeira movimentação após ter fechado o dia anterior com perdas de mais de 2%. O que, segundo o analista de mercado da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, é decorrente das vendas pontuais que têm ocorrido em meio ao andamento da colheita da segunda safra no país.
Os produtores têm evoluído com os trabalhos nos campos, porém, a perspectiva é de uma quebra acima de 20% nesta safra. Os principais estados produtores do cereal sofreram com o clima irregular ao longo do desenvolvimento da cultura. Com isso, a perspectiva oficial é que sejam colhidas 43 milhões de toneladas.
"Ainda assim, dado o quadro de profunda escassez de oferta, acreditamos que os preços ainda deverão se manter firmes", disse o analista.
Bolsa de Chicago
Enquanto isso, na Bolsa de Chicago (CBOT) os futuros da commodity esboçam tímidas valorizações ao longo do pregão desta sexta-feira (29). Perto das 12h41 (horário de Brasília), as principais posições do cereal registravam altas entre 0,75 e 1,50 pontos. O contrato setembro/16 era cotado a US$ 3,32 por bushel e o dezembro/16 a US$ 3,40 por bushel.
Os investidores ainda acompanham as informações sobre o comportamento do clima nos EUA. Para esse final de semana, há previsões de chuvas em muitas localidades do Meio-Oeste, o que, segundo as agências internacionais, poderia melhorar ainda mais as condições das lavouras do cereal. Até o início da semana, em torno de 76% das lavouras de milho apresentavam boas ou excelentes condições.
Para a próxima semana, as previsões climáticas indicam as temperaturas mais altas em grande parte do Corn Belt. Já as chuvas ficarão abaixo da média, segundo informações reportadas pelo NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país. Com um clima mais favorável, os produtores norte-americanos poderão colher mais de 369 milhões de toneladas nesta temporada, conforme indicam as projeções oficiais.
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