Perdas acima de 50% do milho safrinha preocupam em Mato Grosso
Dados coletados pelo Projeto Campo Futuro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceira com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), revelam que as perdas de produtividade nas lavouras de milho segunda safra, em Mato Grosso, estão acima dos 50% em algumas propriedades. Quem antecipou as vendas em grandes volumes poderá ter dificuldades em cumprir os contratos assumidos. A afirmação vem de técnicos da CNA que visitaram importantes áreas produtoras dos municípios de Sorriso, Sinop, Campo Novo do Parecis, Primavera do Leste e Querência, entre os dias 13 e 17 de junho.
O resultado desse início de colheita, trabalho início ainda antes da virada do mês (maio para junho), é reflexo da falta de chuvas que atinge o Centro-Oeste brasileiro e deve gerar mais perdas sobre as lavouras de milho safrinha de toda a região. A irregularidade climática foi o marco do ciclo 2015/16 que se encerra em 30 de junho.
Os produtores de Mato Grosso, em especial, enfrentaram seca na produção de soja e na safrinha, onde a cultura do milho é a mais utilizada. O projeto da CNA percorreu importantes regiões produtores, como o norte, noroeste e sudeste de Mato Grosso.
De acordo com o assessor técnico da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Alan Malinski, a perda de produção impactou no preço da saca do milho em Mato Grosso, que está custando, em média, R$ 33. “A maioria dos produtores vendeu o cereal entre dezembro e fevereiro por R$ 20/sc e devido a isso, poucos cerealistas têm o produto disponível para comercializar neste patamar de preço atual”.
Leia a notícia na íntegra no site do Diário de Cuiabá.
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