Milho: Mercado segue focado na safra dos EUA e registra leves ganhos ao longo do pregão desta 3ª feira na CBOT
Ao longo do pregão desta terça-feira (17), as cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a trabalhar do lado positivo da tabela. Perto das 13h02 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ligeiras altas entre 2,75 e 3,25 pontos. O vencimento julho/16 era cotado a US$ 3,97 por bushel e o setembro/16 a US$ 3,99 por bushel.
Os investidores ainda permanecem atentos ao andamento da safra dos Estados Unidos e as previsões climáticas para o país. Ainda no final da tarde ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que a semeadura do cereal estava completa em 75 da área prevista para essa temporada até o último domingo (15). O percentual ficou acima do registrado na semana anterior, de 64% e em linha com as projeções do mercado.
Contudo, está abaixo do observado no mesmo período do ano passado, de 82%. Já a média dos últimos cinco anos é de 70% para o período. "O relatório dessa segunda-feira deve ser vista como neutra para o milho com significativos atrasos de plantio observados em Indiana e Ohio", disse o analista da DTN, Todd Hultman.
"Os estados que estão atrás estão localizados no extremo leste e oeste do Corn Belt. Essas são as áreas que ainda estão muito molhadas", informou a Kluis Commodities em nota. Desde a semana anterior, já havia rumores de atrasos no plantio em algumas localidades, o que poderia levar a uma transferência de área para a cultura da soja.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações do cereal trabalham em campo misto na sessão desta terça-feira (17). Perto das 12h59 (horário de Brasília), as primeiras posições do cereal exibiam perdas ao redor de 0,16% e 0,31%. O vencimento julho/16 era cotado a R$ 47,74 a saca e o setembro/16, referência para a safrinha brasileira, a R$ 43,48 a saca. Apenas o novembro/16 registrava leve alta, de 0,36%, cotado a R$ 44,69 a saca.
Os recuam após as altas expressivas registradas recentemente. Além disso, o dólar, outra variável importante na composição de preços trabalha em queda nesta terça-feira. Às 12h49 (horário de Brasília), a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,4976 na venda, com queda de 0,19%. A instabilidade é decorrente dos anúncios em relação à nova equipe econômica pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles e também em linha com exterior, de acordo com informações do site G1.
No lado fundamental, o cenário permanece inalterado. A oferta restrita aliada às preocupações com a safrinha brasileira permanece como fatores de suporte aos preços do cereal.
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