Milho: Em Chicago, mercado dá continuidade a perdas e opera em baixa na tarde desta 6ª feira

Publicado em 22/04/2016 14:30

Na tarde desta sexta-feira (22), as cotações futuras do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) seguiram registrando perdas nos principais vencimentos. Pela manhã, os contratos começaram o dia do lado negativo da tabela, dando continuidade a movimento de realização de lucros. 

Com isso, às 12h32 (pelo horário de Brasília), o vencimento maio/16 perdia 7,2 pontos e era cotado a US$ 3,77 por bushel. Já o contrato julho/16 estava negociado a US$ 3,82 por bushel, com baixas de 7,4 pontos, enquanto setembro/16 caia 6,6 pontos. O vencimento dezembro/16 anotava perdas de 6,2 pontos e era cotado a US$ 3,87 po bushel. 

O mercado reverteu, na quinta-feira (21) o viés de alta observado durante os últimos dias, em um movimento de venda dos fundos que acabou fazendo o cereal voltar a se distanciar do patamar de US$ 4,00 por bushel.

Além disso, os mapas climáticos voltaram a indicar chuvas para o cinturão produtivo do Brasil, fazendo um certo alivio para as áreas de cultivo do milho safrinha, após um período de seca que acabou dando impulso aos preços do milho.

Na BM&F Bovespa, os futuros do milho também registravam perdas em todos os contratos às 12h42 (pelo horário de Brasília). O vencimento maio/16 caia 0,89% e era cotado a R$ 48,88 pela saca de 60 quilos. O contrato julho/16 perdia 0,49% e valua R$ 42,79 por saca. Já setembro/16 estava em R$ 39,75 pela saca e caia 2,09%. 

Veja como fechou o mercado na quinta-feira:

Milho: CBOT recua 11 pontos nesta 5ª feira e cotações voltam a se distanciar do patamar de US$ 4/bushel

Por Jhonatas Simião

As cotações futuras do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam com queda acima de 10 pontos nos principais vencimentos nesta quinta-feira (21), após operarem do lado azul da tabela durante quase toda a manhã. Em processo de realização de lucros, o mercado perdeu todos os ganhos da véspera e voltou a ficar mais distante do patamar de US$ 4,00 por bushel.

O contrato maio/16 encerrou o dia cotado a US$ 3,83 por bushel com queda de 11,5 pontos, o julho/16 anotou US$ 3,88 por bushel com baixa de 11 pontos. O vencimento dezembro/16 fechou cotado a US$ 3,92 com recuo de 10,25 pontos e o março/17 registrou US$ 3,99 por bushel com desvalorização de 10,50 pontos.

As cotações do cereal iniciaram a sessão desta quinta-feira com alta próxima de 5 pontos e pareciam dar sequência aos ganhos da véspera. No entanto, segundo o analista e editor da Farm Futures, Bob Burgdorf, o mercado recuou em realização de lucros. "O milho fechou em baixa e tomou de volta todos os ganhos da quarta-feira em uma aparente realização de lucros depois de mover-se para o território sobrecomprado esta semana", disse.

Além disso, segundo Burgdorf, mapas climáticos mostram chuvas para os próximos dias em áreas de cultivo do milho safrinha Brasil, após um período de seca que acabou dando impulso aos preços do milho. Por outro lado, o excesso de chuvas na Argentina também está no radar dos participantes do mercado. Já nos Estados Unidos, a semeadura do cereal chegou a 13% no último domingo (17), segundo relatório de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Do lado financeiro, também pesou sobre o milho o recuo do petróleo na Bolsa de Nova York. Às 15h21, o ativo perdia quase 2%, cotado a US$ 43,00 o barril. As informações partem de agências internacionais.

Nesta quinta-feira, a BM&F Bovespa e o mercado interno da commodity não funcionaram. Por ser feriado prolongado, os participantes só devem voltar às praças de comercialização na próxima semana.

Vendas semanais dos EUA

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou nesta quinta-feira que o país vendeu na última semana 1,32 milhão de toneladas de milho, volume dentro das expectativas, que oscilavam de 1 milhão e 1,4 milhão de toneladas. Os grãos da safra 2015/16 totalizaram 1,20 milhão de sacas, a maior parte foi encaminhada para o Japão. Já o milho da temporada 2016/17 totalizou 123,10 mil toneladas, o principal destino foi o México.

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Tags:
Por:
Larissa Albuquerque // Sandy Quintans
Fonte:
Notícias Agrícolas

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