Milho: Em meio à falta de novas informações, mercado mantém estabilidade nesta 5ª feira na CBOT
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) seguem sem direção no pregão desta quinta-feira (18). As primeiras posições do cereal estavam estáveis, por volta das 12h49 (horário de Brasília), já as mais longas exibiam ligeiras perdas, entre 0,25 e 0,50 pontos. O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,67 por bushel, já o maio/16 era negociado a US$ 3,71 por bushel.
É consenso entre os analistas que, nesse momento, faltam informações fortes o suficiente para modificar o cenário de preços praticados no mercado internacional. "O tempo na América do Sul pode trazer alguma ameaça para a produção do cereal e as chuvas poderiam retardar a colheita do grão na Argentina. Enquanto isso, no Brasil o tempo deve ser mais seco", disse o analista e editor do site Farm Futures, Bob Burgdorfer.
Os participantes do mercado também aguardam números da próxima safra norte-americana. Diante dos custos elevados de produção e dos patamares mais baixos praticados em Chicago, não há definição a respeito da área que será destinada ao cultivo do milho ou da soja no país.
Nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 106,162 mil toneladas para a Costa Rica. O volume negociado deverá ser entregue na temporada 2015/16.
Ainda ontem, os preços encontraram suporte no movimento de compra de posições vendidas por parte dos investidores. Além disso, o bom humor observado nos mercados financeiro e de energia também contribuiu para o cenário. O barril do petróleo voltou a esboçar uma reação e fechou o pregão anterior com alta ao redor de 7% na Bolsa de Nova York.
BM&F Bovespa
Os preços do milho negociadas na BM&F Bovespa operam do lado negativo da tabela nesta quinta-feira (18). As principais posições do cereal exibiam perdas entre 0,05% e 0,78%, por volta das 12h2 (horário de Brasília). O vencimento março/16 era cotado a R$ 41,90 a saca, já o contrato maio/16 era negociado a R$ 38,58 a saca.
O mercado recua apesar da alta registrada no dólar nesta quinta-feira. Perto das 13 horas (horário de Brasília), a moeda norte-americana subia 0,38%, cotada a R$ 4,0092 na venda. O câmbio voltou a operar em alta depois da Standard & Poor's rebaixar a nota de crédito do Brasil para "BB", ante "BB+". A apreensão por parte dos investidores em relação à situação fiscal do Brasil e as incertezas políticas também contribuem para o cenário, informou a agência Reuters.
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