Milho: Na BM&F, preços acompanham a valorização cambial e voltam a subir no pregão desta 3ª feira
As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa voltaram a trabalhar em campo positivo no pregão desta terça-feira (16). As principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,14% e 1,15%, por volta das 12h45 (horário de Brasília). O vencimento março/16 era cotado a R$ 42,45 a saca, com valorização de 0,59%. Já o contrato maio/16 era negociado a R$ 38,85 a saca.
O mercado voltou a subir acompanhando a movimentação positiva registrada no cenário internacional e também na alta do câmbio registrada hoje. Por volta das 12h30 (horário de Brasília), a moeda norte-americana era cotada a R$ 4,0197 na venda, com avanço de 0,58%. Na máxima do dia, o dólar já tocou o patamar de R$ 4,0265. De acordo com informações da agência Reuters, o câmbio encontra suporte no bom humor externo frente à alta nas bolsas chinesas, mas os investidores ainda seguem apreensivos em relação às incertezas políticas e econômicas no Brasil.
Bolsa de Chicago
Já na Bolsa de Chicago (CBOT), as principais posições do milho tentam dar continuidade ao movimento positivo observado desde o início da sessão desta terça-feira. Ao longo dos negócios, as cotações perderam um pouco força e, por volta das 12h55 (horário de Brasília), exibiam altas entre 1,50 e 2,25 pontos. O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,60 por bushel, já o maio/16 era negociado a US$ 3,65 por bushel.
Segundo informações da agência Reuters, a fila de navios para carregar soja e milho em portos brasileiros tem crescido para o dobro do número visto há um ano devido ao excesso de chuvas, o que atrasado os carregamentos e dado suporte aos preços das commodities no mercado internacional.
Ainda de acordo com dados divulgados pela agência, atualmente, há cerca de 163 navios esperando para carregar soja e milho nos portos do país, com volume total de grãos próximo de 9,73 milhões de toneladas. No caso do milho, as exportações de milho somam no acumulado de fevereiro 2.952,4 milhões de toneladas, conforme levantamento da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). A média diária ficou em 369 mil toneladas. Os embarques do grão ganharam força no segundo semestre de 2015, com o impulso cambial e deram sustentação às cotações no mercado interno brasileiro.
Além disso, as agências internacionais destacam que o bom humor do mercado financeiro também contribui para a firmeza das cotações. "Os futuros dos grãos trabalham do lado positivo da tabela se beneficiando de um tom mais otimista nos mercados financeiros mundiais, após os ganhos nas bolsas chinesas depois do feriado do Ano Novo Lunar", disse Bryce Knorr, analista e editor do site Farm Futures.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 190 mil toneladas do cereal para a Colômbia. O volume negociado deverá ser entregue na temporada 2015/16. Paralelamente, os participantes do mercado ainda aguardam a definição sobre a nova temporada nos EUA.
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