Milho: Leilões da Conab negociam 50,96% do volume ofertado e tem preço máximo de R$ 35,10 a saca
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Milho: Leilões da Conab negociam 50,96% do volume ofertado e tem preço máximo de R$ 35,10 a saca
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Nesta terça-feira (16), a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) realizou mais duas operações de vendas dos estoques públicos de milho. No total foram negociadas 76.436,625 mil toneladas, das 150 mil toneladas ofertadas, o equivalente a 50,96%. Da primeira operação, aviso número 15, foram arrematadas apenas 7.721,403 mil toneladas, equivalentes a 12,52%, do total ofertado de 61.656,201 mil toneladas. Com isso, a sobra da operação ficou em 53.934,798 mil toneladas do cereal.
Do lote 1, com origem de Dourados (MS), 100% da quantidade ofertada foi negociada, cerca de 1.220,400 mil toneladas de milho. Com a disputa, o valor inicial de R$ 31,20 a saca de 60 kg de milho, subiu para R$ 35,10 a saca no final da operação, ganho de 12,50%. Do lote 2, de Ipiranga do Norte (MT), apenas 53,83% do volume ofertado, de 2.786,470 mil toneladas, foram arrematadas. Com isso, os valores foram mantidos em R$ 23,40 a saca do grão.
Para o lote 3, de Ipiranga do Norte (MT), cerca de 6,59% do volume ofertado foi negociado, de 18.218,340 mil toneladas. Os preços permaneceram em R$ 23,40 a saca. Já para o lote 4, também de Ipiranga do Norte (MT), com oferta de 10.076,232 mil toneladas não houve negociação. De Itanhangá (MT), em torno de 14,98% da quantidade ofertada, de 2.002,160 mil toneladas, foi negociada. As cotações também foram mantidas em R$ 23,40 a saca.
De Sorriso (MT), o lote 6, em torno de 76,94% da oferta, de 831,849 toneladas foram negociadas. E, mesmo sem ter sido negociado em sua totalidade, o valor subiu de R$ 23,40 a saca para R$ 24,30, uma elevação de 3,85%. Por outro lado, o lote 7, ainda de Sorriso, foi 100% arrematado, mas o preço final foi mantido em R$ 23,40. O volume ofertado era de 1.270,393 mil toneladas. Do lote 8, também de Sorriso, negociou apenas 16,12% do total ofertado, de 2.604,907 mil toneladas. O valor inicial permaneceu inalterado em R$ 23,40 a saca.
Ainda de acordo com dados da entidade, do lote 9, ainda de Sorriso, a negociação chegou a 2,61% do total ofertado, de 22.049,840 mil toneladas e os preços foram mantidos em R$ 23,40 a saca do cereal. E do lote 10, de Tapurah, a negociação chegou a 100%, das 595,610 toneladas ofertadas. Os preços subiram de R$ 23,40 a saca para R$ 29,10, com ágio de 24,36%.
Aviso 16
A Conab ainda reportou o resultado da segunda operação realizada nesta terça-feira. Do aviso 16, foram arrematadas 77,78% do volume ofertado, de 88.343,799 mil toneladas. Com isso, a sobra ficou em 19.628,577 mil toneladas do cereal. Toda a quantidade ofertada tem como origem o estado de Mato Grosso.
De Campos de Júlio, o lote 1, foi negociado em sua totalidade, em torno de 8.424,000 mil toneladas. Já os preços subiram de R$ 23,40 a saca de 60 kg para R$ 25,20 a saca, um ágio de 7,69%. O lote 2, também de Campos de Júlio, foi 100% negociado. O volume ofertado foi de 23.109,016 mil toneladas. No decorrer do leilão, os valores passaram de R$ 23,40 a saca para R$ 25,50 a saca, uma alta de 8,97%.
O primeiro lote de Ipiranga do Norte, o lote 3, teve oferta de 1.809,000 mil toneladas e negociação equivalente a 93,46%. O preço permaneceu estável em R$ 23,40 a saca. Para os lotes 4 e 5, também de Ipiranga do Norte não houve negociação. De Lucas do Rio Verde, o lote 6, teve 37,02% do total ofertado, de 810,440 toneladas do cereal. A cotação inicial subiu de R$ 23,40 para R$ 27,90 ao longo da operação, uma alta de 19,23%.
O lote 7, de Nova Ubiratã, ofertou 9.155,000 mil toneladas e negociou 32,46%, equivalente a 2.972,000 mil toneladas. O preço permaneceu inalterado em R$ 23,40 a saca de 60 kg. De Sapezal, o lote 8, foi 100% negociado, do volume total ofertado de 480 toneladas. Consequentemente, os preços subiram de R$ 23,40 para R$ 26,40 a saca, um salto de 12,82%.
Já em Sinop, o lote 9, com oferta de 11.108,893 mil toneladas, foi 84,15% arrematado. A sobra ficou em 1.760,847 mil toneladas. A cotação ficou em R$ 23,40 a saca. O lote 10, de Sorriso, foi 100% negociado, a oferta era de 11.049,000 mil toneladas. E os preços passaram de R$ 23,40 a saca para R$ 25,80 a saca, com ganho de 10,26%. O lote 11, também de Sorriso, foi negociado em sua totalidade, de 2.144,420 mil toneladas de milho e as cotações apresentaram ligeira alta, de 1,28%, para R$ 23,70 a saca. Ainda de Sorriso, o lote 12, foi 100% comercializado e o valor inicial subiu de R$ 23,40 a saca para R$ 25,80, uma elevação de 10,26%.
Também de Sorriso, o lote 13, a oferta foi de 4.469,030 mil toneladas, mas apenas 64,17% do volume foi negociado. Com isso, os preços permaneceram em R$ 23,40 a saca. O último lote de Sorriso, o 14, teve oferta de 4.779,000 mil toneladas e negócios ao redor de 25,11%. A cotação também foi mantida em R$ 23,40 a saca. Para o lote 15, de Tabaporã, não houve comercialização.
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LUIZ CARLOS SOBRINHO Aparecida de Goiânia - GO
Leilões da Conab -- Com relação ao milho, o preço de abertura para algumas regiões está muito acima do praticado no mercado. O resultado é exatamente o que a gente vê... numa região não se vende, e em outras o preço consegue-se preços melhores... Era preciso levar em conta a qualidade do produto e a distância... Aí no próprio leilão o preço corrige-se automaticamente, portanto não precisava sair tão caro... Mas a grande dificuldade é com relação à emissão de Notas Fiscais. Hoje, exatamente 9 dias para o leilão, ainda muitas notas fiscais não foram liberadas. Estas notas fiscais deveriam ser confeccionadas também em outras SUREG, até porque todas as outras estão ociosas...
Agora no leilão do café -- o técnico responsável por divulgar o preço de abertura do café errou feio. Resultado: não se vendeu praticamente nada... deveria divulgar a safra do café, despesas com ICMS, carga e expedição e frete... Só dessa forma acredito haveria interesse... Conclusão: se o mercado tiver aquecido, no leilão o preço corrige automaticamente.