Cargill começa a vender semente de milho da Syngenta no centro de batalha judicial
CHICAGO (Reuters) - A Cargill começou a vender uma variedade de semente de milho transgênico da Syngenta que chegou a abalar as exportações de grãos dos Estados Unidos agora que a China aprovou a importação do produto.
A Cargill, uma das principais exportadoras agrícolas dos EUA, começou a vender sementes com genética Agrisure Viptera no mês passado e aboliu uma política que exigia que os produtores informassem a companhia com antecedência para entregar que pudessem contar milho Viptera, disse o porta-voz Mark Klein.
A gigante do agronegócio relaxou suas políticas relacionadas ao milho Viptera, também conhecido como MIR 162 depois de processar a Syngenta pelo uso da tecnologia no ano passado, quando a China ainda proibia a importação da variedade transgênica.
A Cargill modificou suas políticas sobre que a suíça Syngenta deu confirmação por escrito de que Pequim havia aprovado a importação de milho Viptera, disse Klein.
A China começou a rejeitar diversos carregamentos de milho dos EUA contendo genética Viptera em novembro de 2013, levando empresas como Cargill, Archer Daniels Midland (ADM) e dezenas de fazendeiros a processar a Syngenta por danos.
Em abril de 2014, a Associação Nacional de Grãos e Rações estimou que as rejeições de carregamentos contendo milho MIR 162 havia custado pelo menos 1 bilhão de dólares a empresas do agronegócio dos EUA.
A Syngenta afirma que os processos judiciais envolvendo o milho Viptera não têm fundamento.
(Por Tom Polansek)
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