Milho: Na CBOT, mercado amplia perdas e março/15 opera abaixo dos US$ 3,70 por bushel
Ao longo do pregão desta quinta-feira (29), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) estendeu as perdas. Por volta das 13h49 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam desvalorizações entre 3,50 e 4,00 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$ 3,69 por bushel.
Os analistas destacam que, nesse momento mais fraco de notícias, o mercado do cereal tem operado de maneira mais técnica. E com o rompimento de importantes patamares de suporte, as cotações acabam registrando quedas mais fortes. No pregão anterior, os futuros da commodity perderam entre 7,75 e 8,25 pontos.
Além disso, os números das vendas para exportação, reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), vieram dentro das expectativas dos participantes do mercado, entre 800 mil e 1,6 milhão de toneladas do grão. Até o dia 22 de janeiro, as vendas ficaram em 1.068,200 milhão de toneladas do grão.
Em comparação com a semana passada, o percentual representa uma queda de 51%, já que no período, o número ficou em 2.185,4 milhões de toneladas. O principal comprador do milho norte-americano foi o Japão, com 440,1 mil toneladas. Para a safra nova, as vendas ficaram em 16 mil toneladas do grão.
Para a safra 2014/15, a perspectiva do USDA é que sejam exportadas 44,45 milhões de toneladas. No acumulado, até a semana anterior, o volume comprometido chega a 30.346,3 milhões de toneladas.
BM&F Bovespa
As cotações fuuras do milho na BM&F Bovespa trabalha em campo positivo na sessão desta quinta-feira (29). Por volta das 14h12 (horário de Brasília), as posições registravam valorizações entre 0,07% e 0,29%. O contrato março/15 era negociado a R$ 27,79 a saca.
O mercado acompanha a alta do dólar observada hoje. A moeda norte-americana era cotada a R$ 2,60, na venda, com valorização de mais 1%. A alta é reflexo das declarações das autoridades do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano. Nesta quarta-feira, o banco reportou que deverá continuar com a sua promessa de ser mais "paciente" na hora de elevar os juros no país. E também trouxe ainda uma melhor avaliação da economia e do mercado de trabalho norte-americano.
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