Acesso ao Porto de Miritituba segue complicado após chuvas; caminhoneiro morre em acidente

Publicado em 19/02/2021 11:24 e atualizado em 20/02/2021 19:48
PRF e Polícia Militar fazem operação para facilitar fluxo intenso de caminhões com escoamento da safra há mais de uma semana

Posto Trevão, em Miritituba, no Pará, nesta quinta-feira (18) - Foto: Divulgação
Posto Trevão, em Miritituba, no Pará, nesta quinta-feira (18) - Foto: Divulgação

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As chuvas nas últimas horas têm prejudicado ainda mais o acesso de caminhões ao Porto de Miritituba, em Itaituba (PA), com buracos e atoleiros no local. Na noite desta quinta-feira (19), um acidente entre duas carretas, uma que estava parada e outra no sentido de Miritituba, causou a morte de um homem de cerca de 60 anos. As causas ainda estão sendo apuradas.

O acidente com a vítima fatal (foto ao lado) no acesso ao porto foi confirmado ao Notícias Agrícolas por transportadores do local, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a empresa em que o caminhoneiro trabalhava, de Jaciara (MT), a carga era de soja. O porto da região Norte é uma importante via de escoamento de grãos e o fluxo intenso de caminhões ocorre há mais de uma semana.

Acidente nesta quinta-feira (18) no acesso ao Porto de Miritituba - Foto: Redprodução/Redes sociais

“A PRF está com três equipes no local, nove policiais, para garantir o fluxo. A PRF foi acionada, ontem, por volta das 23h40, após o acidente. A vítima ainda estava com vida quando chegamos ao local, foi levada ao hospital em Itaituba, mas não resistiu. As medidas de investigação estão sendo tomadas”, disse ao Notícias Agrícolas o policial rodoviário federal Amóis.

A PRF está há cerca de oito dias na via de acesso ao porto, apesar de não ser de sua competência, para garantir o fluxo de caminhões. A ação é feita em com a Polícia Militar de Itaituba.

“A fila anda, mas segue a todo o momento, sempre na faixa de 25 a 28 km no acesso aos terminais, então os caminhoneiros sofrem, mas também a população local. Está um transtorno terrível, com ambulâncias que também não conseguem transitar e ninguém sabe como estão os pacientes lá dentro”, afirma Norato Vidal, funcionário de uma transportadora local.

Depois que os caminhoneiros chegam das BRs 163 e 230, também conhecida como Transamazônica, ambas com policiamento e asfalto, o trânsito até os terminais de descarregamento do Porto de Miritituba é feito em uma via de terra, chamada de via transportuária, local onde ocorre o intenso fluxo de caminhões neste momento.

Na tarde desta sexta, a extensão da fila de caminhões para os terminais em Miritituba era estimada em 57 km.

Extensão da fila de caminhões em Miritituba - Imagem: Grupo Roma Transportes/Reprodução
Extensão da fila de caminhões em Miritituba - Imagem: Grupo Roma Transportes/Reprodução

No início da semana, o secretário de Agricultura de Itaituba (PA), Emanoel do Livramento Pires Júnior, disse que uma fila de mais de 10 mil caminhões chegou a se formar no local, mas ao longo dos dias esse número diminuiu substancialmente com operações da PRF e Polícia Militar, mas ainda ontem milhares de caminhões estavam no local.

Apesar dos problemas no fluxo dos caminhões nas vias e nos pátios, os caminhões que conseguem acessar os terminais conseguem descarregar e as exportações ocorrem normalmente. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) também disse no início da semana que as exportações estavam normais.    

Vídeos enviados por Norato Vidal

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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