Porto de Paranaguá eleva movimentação de cargas por ferrovia
O Porto de Paranaguá recebeu em 2019 mais vagões e menos caminhões na descarga de açúcar, grãos e farelo para exportação. Enquanto o transporte ferroviário aumentou 4,53%, o rodoviário caiu 3,84%. As informações são da assessoria da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA).
A movimentação de granéis sólidos para exportação via modal ferroviário alcançou 116.514 vagões, enquanto em 2018 o total atingiu 111.468 vagões descarregando os produtos no Porto de Paranaguá. A quantidade de caminhões, porém, diminuiu 3,84%. Em 2018, foram recebidos 421.270 veículos carregados de soja, milho e farelo. Em 2019, caiu para 405.085 caminhões.
A proporção entre os modais que em 2018 era 20,92% de vagões para 79,08% de caminhões, passou para 22,34% de vagões para 77,66% de caminhões em 2019. Conforme comunicado da APPA, a empresa pública começa o ano com a expectativa de que a utilização dos trilhos cresça ainda mais no transporte da carga do interior até os terminais portuários do Estado.
"Nossa meta é que a participação desses dois modais seja equalizada em 50%, nos próximos anos. Acreditamos muito na capacidade operacional da ferrovia e estamos trabalhando para isso junto com a comunidade portuária", afirmou no comunicado o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Para a Rumo, responsável pelas operações ferroviárias, uma das maneiras de otimizar a utilização dos trens é investir em tecnologia e inovação. Por isso, a empresa testa, em parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), um modelo matemático que vai auxiliar no planejamento e aumentar a eficiência das manobras no Porto de Paranaguá.
O Porto de Paranaguá é o mais importante, o maior e o mais complexo ponto de escoamento da malha sul operada pela Rumo, que vai do Mato Grosso do Sul, passando pelo Sul de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, até o Rio Grande do Sul.
No porto paranaense a Rumo atende 22 terminais, em 43 linhas diferentes, operando cerca de 800 vagões. Além de granéis sólidos de exportação, esses terminais atuam também nos segmentos dos granéis sólidos de importação (fertilizantes), líquidos (combustíveis) e Carga Geral (Celulose e Contêiner). Cada um tem uma capacidade estática e produtividade diferente.
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