Paralisação de caminhoneiros afeta supermercados, órgãos públicos, e abastecimento de combustível no Pará
Com quatro dias de paralisação de caminhoneiros no Brasil, o número de serviços atingidos aumentou. No Pará, a categoria se concentra em cinco rodovias federais até o fim da manhã desta quinta-feira (24). Os impactos já atingiram o abastecimento de supermercados, a produção de agricultores, o funcionamento dos Correios e até de uma prefeitura do interior do Estado.
Desde a última sexta-feira (18), quando a Petrobras anunciou mais uma alta do valor nas refinarias, a categoria começou a mobilização em vários estados do país. Na semana passada, foram cinco reajustes diários seguidos. As paralisações começaram na segunda-feira (24).
Sem ambulância
Em Castanhal, nordeste do Pará, os veículos oficiais da Prefeitura Municipal estão sem combustível. De acordo com a administração, os postos credenciados para abastecer os carros e ambulâncias já estão sem gasolina, afetando a operação dos serviços municipais. A Prefeitura informou em nota que aguarda o fim das manifestações para retomar atividades.
Produção de soja
Os produtores de soja já temem com a possibilidade de perder parte da produção. "Quando começou o movimento a gente estava em plena colheita, aqui em Paragominas e em outras partes do Estado. A princípio a gente aderiu o movimento porque o setor da produção está sendo também penalizado com esses altos preços. A gente foi procurar eles para fazer parte do movimento e ver se abriam uma exceção para gente descarregar os produtos, os grãos e a soja, nos armazéns locais para receber a secagem e não estragarem. Os grãos estão úmidos nas lavouras. Mas eles não acharam que deveriam permitir a entrada desses produtos no armazém. Só que é difícil para o produtor tendo prejuízo. Já temos relatos de produtor perdendo grão. Também não estamos tendo óleo diesel no postos pra alimentar as maquinas", relata o presidente da Aprosoja, Vanderley Ataides.
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