Sindilat e Apex preparam missão ao Chile para prospectar exportações
Os laticínios gaúchos estão prospectando novas exportações de produtos para o Chile. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) prepara uma comitiva de empresas associadas para participar da Espacio Food & Service, feira da indústria alimentícia em Santiago. O projeto tem apoio da Apex Brasil. “É uma alternativa para agregar valor a nossos produtos”, salientou o vice-presidente, Alexandre Guerra, que já sinalizou o interesse da Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa(RS), de aderir à missão.
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a expectativa é levar laticínios para abrir tratativas, tanto com o mercado chileno, quanto com outros países da América Latina. “Algumas empresas já vêm negociando com o Chile, Venezuela e Argentina. São mercados próximos e com potencial excelente”, salientou durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (29/08) na Expointer. A feira será realizada de 27 a 29 de setembro.
A exportação de lácteos é vista como alternativa para reduzir a dependência que o setor tem, hoje, da demanda interna. “Conseguir abrir mercado em países da América Latina é uma forma importante de dar início a esse processo que depende não apenas da indústria, mas da competitividade de toda a cadeia produtiva”, completou Palharini.
Em 2021, o Brasil exportou 2,57 mil toneladas de produtos lácteos para o Chile. Desse total, 887 toneladas foram produzidas no Rio Grande do Sul, um percentual de 34,48%. As exportações nacionais ganharam velocidade no primeiro semestre de 2022: o Brasil exportou 2,35 mil toneladas. Contudo, o crescimento não foi acompanhado pelo RS, que seguiu com embarques no mesmo patamar: 422 toneladas de janeiro a junho. O produto mais exportado pelos gaúchos ao país chileno é o queijo muçarela.
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