Citricultura: Relatório Cancro/Greening aponta mais de 214 milhões de plantas inspecionadas
O prazo estabelecido para entrega do relatório Cancro/HLB (Greening) encerrou-se no dia 15 de janeiro e de acordo com dados do sistema informatizado de Gestão Animal e Vegetal (GEVADE) da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), 96,6% dos produtores do Estado já informaram os resultados das vistorias realizadas em seus pomares durante o 2° semestre de 2023. Ao todo, foram entregues 10.330 (dez mil, trezentos e trinta) relatórios e cerca de 214,9 milhões de plantas foram inspecionadas. Destas, mais de dois milhões eram assintomáticas para o Greening.
A partir de agora, a Defesa Agropecuária irá acionar os inadimplentes para regularizarem a situação de sua propriedade. “O produtor ainda pode realizar a entrega fora do prazo do relatório referente ao 2° semestre de 2023 até o dia 31 de março e, caso necessário, esse mesmo prazo pode ser utilizado para retificar as informações prestadas”, comenta Alexandre Paloschi, engenheiro agrônomo e diretor do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal (DDSIV).
“A entrega do relatório pelo produtor é fundamental para o planejamento de ações de defesa sanitária vegetal voltadas para a manutenção da sanidade do setor citrícola”, acrescenta o diretor.
Todos os procedimentos são realizados via sistema GEDAVE e em caso de qualquer dúvida ou dificuldade, o produtor deve procurar a CDA Regional que atende o município em que se localiza a sua propriedade. Os endereços das 40 regionais da Defesa Agropecuária podem ser acessados em Link.
Cancro cítrico
O cancro cítrico é causado pela bactéria Xanthomonas citri pv. citri que ataca todas as variedades e espécies de citros, provoca lesões em folhas, frutos e ramos e, quando em alta incidência, provoca desfolha e queda de frutos. É uma praga restritiva de comercialização de frutos para outros Estados e também para a exportação.
Desde 2017, com a publicação da Resolução do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) nº 4, de 22 de março, o estado de São Paulo encontra-se reconhecido como área sob Sistema de Mitigação de Risco (SMR) para o cancro cítrico. Este procedimento possibilita a adoção de medidas fitossanitárias com o objetivo de reduzir o potencial de inoculo da praga e manter um nível apropriado de proteção contra a doença, viabilizando a comercialização de frutos sem sintomas tanto no mercado interno como no mercado internacional.
HLB (greening)
No caso do HLB (greening), há registro de sua ocorrência em todo estado de São Paulo. A doença é causada pela bactéria Candidatus Liberibacter spp. e disseminada pelo psilídeo (Diaphorina citri). É considerada a maior ameaça à sustentabilidade da citricultura.
0 comentário
Citros/Cepea: Semana termina com recuo dos preços da tahiti; laranja in natura fica estável
Citros/Cepea: Tahiti tem nova queda de preço na semana
Dreyfus anuncia novo terminal de açúcar em SP que eleva em 1 mi t capacidade por ferrovia
Citricultura baiana se desenvolve baseada na tecnologia, e faturamento cresce 35,80% entre 2019 e 2023
Agrodefesa realiza oficina técnica na área de citros e curso para emissão de Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e de Origem Consolidado (CFOC)
Citros/Cepea: Preço da tahiti cai, mas segue elevado