Em 2019, citricultura contratou 15% mais colaboradores e demitiu 3% menos que em 2018
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontou que, entre os meses de janeiro e outubro de 2019, a citricultura contratou 44.636 colaboradores, um índice 15% acima do mesmo período do ano anterior, 38.808. As demissões no período somaram 37.603, 3% menos que as demissões registradas em 2018, 38.764.
De acordo com o Caged, no país todo foram geradas 841.589 vagas formais, portanto, a citricultura foi responsável por 5,3% do total de vagas criadas.
O mês de junho foi o período em que mais trabalhadores foram contratados, 10.011. “O período de colheita começa por volta de junho e começa a tomar fôlego em julho quando o maior contingente é contatado”, explica o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto. “A safra da laranja é relativamente longa e chega a se prolongar por sete ou oito meses e, quando chega ao fim, também percebemos um ápice nos desligamentos”, diz.
De acordo com o relatório do Caged, que é divulgado mensalmente, a movimentação geral trabalhista registrada na citricultura em 2019 (diferença entre as admissões e as demissões) foi de 82.239, 6% acima da movimentação registrada no mesmo período de 2018, 77.572.
Em 2019, o município que mais contratou trabalhadores para a citricultura foi Bebedouro, com 3.447 admissões, seguido por Mogi Guaçu, 3.099, Colômbia, com 2.726 postos e Comendador Gomes, com 2.623 vagas. As quatro primeiras cidades da lista estão localizadas no Estado de São Paulo e a última, no Triângulo Mineiro.
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