Você aplica fósforo no milho safrinha?

Publicado em 29/09/2021 08:01 e atualizado em 29/09/2021 11:49

Por Isabela Comparoni

Desde que a cultura do milho passou a ser o cereal mais produzido no mundo, com cerca de 1 bilhão de toneladas no ano (CONTINI et al., 2019) o interesse por soluções que contribuam para o incremento da sua produtividade só tem aumentado. Tais soluções passam pelo melhoramento vegetal que anualmente lança novos híbridos com maiores potenciais produtivos e novos eventos genéticos que contribuem para o melhor manejo e produtividade, assim como adaptação em regiões com condições climáticas menos favorecidas. No entanto, os aumentos anuais verificados passam também por melhorias nas tecnologias de agricultura de precisão, controle fitossanitário, correção do solo e nutrição de plantas. No tema correção de solo e nutrição de plantas um grande percurso já foi traçado na evolução dos manejos. 

Porém, ainda há uma grande parcela de produtores que está deixando de produzir mais por negligenciar manejos básicos como, por exemplo, a prática da adubação fosfatada no milho de segunda safra. Nesse sentido, conhecer a importância do fósforo no manejo, bem como suas funções e potenciais de incremento de produtividade se faz necessário.

O Fósforo (P) é fundamental para potencializar o processo fotossintético da cultura do milho, e consequentemente para sua produtividade. Este nutriente está presente em estruturas do tecido vegetal, como por exemplo, os fosfolipídios, responsáveis na estruturação da membrana plasmática, bem como, faz parte da ATP, responsável pela ativação energética da planta. Em casos de deficiência, os sintomas encontrados no campo são o surgimento de manchas verde-escura à arroxeadas nas folhas mais velhas e colmos, e é uma ferramenta importante para diagnose visual para os agricultores.

Sendo assim, o fósforo desempenha papel importante no metabolismo, contribui para a ativação da fotossíntese e crescimento das estruturas vegetais como raízes e parte aérea que favorecerão tanto o estabelecimento da cultura quanto os incrementos de produtividade.

Há diversos fatores responsáveis pelos teores naturais de P no solo, como a rocha de origem, textura e qualidade da argila, grau de exposição ao tempo, erosão e condições climáticas, ou seja, fatores intempéricos, e até mesmo a retirada de P por plantas. O elemento é encontrado em duas formas no solo, conhecidos por P-Lábil e P-não-Lábil. O P-Lábil é a forma em que o Fósforo consegue ser disponibilizado para a solução, onde a planta efetivamente absorve o nutriente. Já o P-não-Lábil é o
Fósforo que está fortemente adsorvido aos coloides do solo e fica indisponibilizado para as culturas. Visto que a maioria dos solos brasileiros são tropicais, os quais passaram pelos processos de intemperismos por um longo período. Assim, um grande problema deste nutriente nos solos tropicais se dá pela rápida mudança de P-Lábil para P-não-Lábil podendo em 15 dias após a aplicação de fertilizantes fosfatados chegar a 50% da dose já transformada e indisponibilizada (GONÇALVES et al., 1989).

Plantas de crescimento acelerado e ciclo curto, como o milho, demandam de P disponível de forma rápida, entretanto, há uma dificuldade de encontrar este nutriente na forma disponível do solo, devido a sua baixa mobilidade, sendo em muitos casos o fator limitante de desenvolvimento da cultura. Em solos brasileiros, há ainda maiores problemas com sua absorção, pois os solos apresentam altas taxas de óxido e hidróxido de Ferro e Alumínio, moléculas com alta afinidade em se ligar com o fósforo, dessa forma indisponibilizam o nutriente na solução do solo e, consequentemente, para a nutrição das plantas. 

Nesse sentido, para que a cultura não sofra da deficiência de fósforo, que ocasionaria decréscimos no crescimento e produtividade, se faz necessário o manejo adequado de fertilizantes fosfatados para atender à demanda nutricional das culturas. Visto isto, fica evidente a importância do uso de fontes fosfatadas eficientes na adubação, somado ao fato que o investimento com fertilizantes corresponde à cerca de 30% da produção. Portanto, é importante a escolha de fertilizantes fosfatados de maior eficiência para atender suas expectativas de alta produtividade. 

Para atender da melhor forma a demanda do produtor rural e os desafios no manejo de fósforo para o milho safrinha, a Mosaic Fertilizantes dispõe no seu portifólio um produto há mais de dez anos no mercado, o Microessentials, um diferente conceito em fertilizantes fosfatados. De forma equilibrada e num único granulo, o Microessentials disponibiliza para a planta quantidades adequadas de Nitrogênio, Fósforo e Enxofre. 

Um importante diferencial do Microessentials frente aos fertilizantes convencionais como fosfato monoamônico (MAP), Superfosfato Triplo e Superfosfato Simples, é a alta % da solubilidade em água do total de fósforo garantido por cada fonte. Na tabela 1, é possível verificar essas diferenças sendo que o Microessentials apresenta 94% de todo o fósforo garantido em solúvel em água, enquanto o MAP, Superfosfato Triplo e Superfosfato Simples apresentam apenas 84,6%, 78,3% e 70% respectivamente. Tal superioridade do Microessentials favorece a rápida absorção pelas plantas, aumentando a eficiência do uso de Fósforo adicionado via fertilizante.

Tabela 1. Garantias de fontes fosfatadas convencionais e Microessentials quanto a solubilidade em água de Fósforo (P2O5)

Tabela 1 - Mosaic
Fonte: Mosaic Fertilizantes

Uma pesquisa realizada na Universidade de Manitoba, no Canadá, por He et al. (2002) Mostra um aumento de 12 a 48% de fósforo disponível para as plantas quando foi usado o Microessentials em relação ao MAP, caracterizando maiores absorção do nutriente para as culturas estudadas. Isso ocorre devido a maior solubilidade do Fósforo do Microessentials, favorecendo assim a absorção pelas culturas. Em 3 anos e 148 campos de pesquisas internas da Mosaic Fertilizantes foi obtido valor médio de incrementos de 6 sacas por hectare na produtividade de milho safrinha quando o Microessentials foi comparado a outros fertilizantes fosfatados.

Sendo assim, é de fundamental importância a utilização de fósforo na cultura do milho safrinha para obter-se sempre rendimento próximo ao ideal. Ressalta-se que a utilização de fertilizantes fosfatados de alta tecnologia com credibilidade no mercado tem se tornado a opção mais atrativa e viável para o alcance de maiores rendimentos da lavoura. 

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Referências                                    

CONTINI. E.;MOTA, M. M.; MARRA, R.; BORGHI, E.; MIRANDA, R. A.; SILVA, A. F.;SILVA, D. D.; MACHADO, J. R. A.; COTA, L. V.; COSTA, R. V.; MENDES, S. M. Milho - Caracterizac?a?o e Desafios Tecnolo?gicos. Embrapa, 2019. 

GONC?ALVES, J.L.M.; NOVAIS, R.F.; BARROS, N.F.; NEVES, J.C.L. & RIBEIRO. A.C. Cine?tica da transformac?a?o de fo?sforo-la?bil em na?o-la?bil, em solos de cerrado. R. Bras. Ci. Solo, 13:13-24, 1989.
 

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Fonte:
Mosaic Fertilizantes

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