Safra da batata doce agrada agricultores de Minas Gerais
Dos 50 hectares de batata doce que o agricultor Adilson Batista plantou em Guimarânia, no Alto Paranaíba, nem a metade foi colhida. O clima atrasou o início do trabalho. Mesmo assim, ele espera uma boa produtividade e deve colher em torno de 500 a 700 caixas por hectare, o que é muito bom.
O preço está ajudando, é quase o dobro do que era pago o ano passado. “Pela caixa de 22 quilos eram pagos em torno de R$ 12 a R$ 15. Esse ano está entre R$ 20 e R$ 25, uma diferença bastante satisfatória”.
A região do Alto Paranaíba, de acordo com a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, é a maior produtora de batata doce do estado. Os municípios de Patos de Minas, Patrocínio e Guimanânia, juntos têm a maior área em produção, dois mil hectares, e colocam por ano no mercado mais de 30 mil toneladas do produto. “A nossa região, além de ter um clima favorável, que permite o plantio de duas safras, uma no tempo normal e uma no inverno, que seria irrigada, tem uma topografia muito favorável e também facilita a distribuição para os grandes centros, como Brasília, Goiânia e Belo Horizonte”, explicou Thiago Begnossi, técnico agrícola da Emater.
O agricultor João Batista colheu parte da produção dos 30 hectares que plantou também em Guimanânia. A carga já foi vendida para a Ceasa de Belo Horizonte e ele está animado pela produção melhor que o ano passado.
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