Produtor de bananas melhora gestão e aumenta produtividade com apoio do Senar-MT
Sidinei Pessoa Magalhães, de 45 anos, é um apaixonado pela fruticultura e viu na atividade uma oportunidade de renda quando ainda operador de máquinas pesadas. Há dez anos, escolheu o município de Tangará da Serra para investir na produção de bananas, que se consolidou como sua principal fonte de sustento para a família.
“Eu decidi apostar na agricultura e tudo começou com um pequeno plantio de banana maçã e comecei a gostar. Naquele momento eu tive resultados bons, mas percebi que a produção poderia ser ainda melhor”, conta Sidinei.
Motivado a aumentar a produtividade, Sidnei procurou a Assistência Técnica e Gerencial do Senar-MT depois de participar de um dia de campo no município. Durante o evento, conheceu Eduardo Carneiro Teixeira, técnico credenciado da instituição e especialista em produção de bananas. Com sua ajuda, Sidnei começou a aplicar técnicas de gestão que estão transformando os resultados da propriedade.
“Quando iniciamos, a área era praticamente crua, apenas pasto e restos de um bananal de banana maçã. O principal ponto que trabalhamos foi o preparo do solo”, explica Eduardo Carneiro.
Além de aumentar a eficiência, Sidnei também modernizou a propriedade com a instalação de um sistema de irrigação de ponta, com microaspersores e válvulas solenoides, garantindo que toda a produção recebesse água de forma controlada. Para atender ao mercado com qualidade, ele passou a usar câmara fria e investir no ensacamento dos cachos.
Com a orientação do Senar-MT, Sidnei não apenas melhorou a produção, mas também adotou boas práticas ambientais. Ele obteve as licenças necessárias para o uso sustentável da água do rio, equilibrando produtividade e respeito ao meio ambiente.
O produtor não esconde o orgulho ao falar dos seus oito hectares de banana: cinco dedicados à banana nanica e três à BRS – Terra Anã. A colheita acontece semanalmente, com uma média de 100 a 200 caixas de nanica e 50 a 100 caixas de Terra Anã. Na gestão do negócio, ele conta com a ajuda das filhas, Anielle e Adriele, que auxiliam nas vendas e na emissão de notas fiscais.
“Elas gostam muito do trabalho aqui na roça, mas precisam estudar. Mas sei que, se algo acontecer, elas conseguem tocar aqui sozinhas”, comenta Sidinei, cheio de orgulho.
O suporte técnico contínuo também faz a diferença no sucesso da produção. “Se temos dúvida sobre a aplicação dos defensivos, mandamos mensagem para o Eduardo, e ele nos orienta”, explica.
Com planos de expandir o cultivo de banana da terra para alcançar uma média de 300 a 400 caixas por mês, Sidinei está otimista. “A intenção é aumentar mais o plantio, porque, após os gastos com a irrigação, só teremos lucro”, afirma, confiante no crescimento do negócio.
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