Colheita e processamento do tomate industrial têm início em Goiás
A colheita do tomate industrial em Goiás já teve início. Na Goiás Alimentos (Goialli), indústria de alimentos derivados do tomate, localizada em Goianésia (GO), a colheita começou em julho e deve seguir até outubro. Neste ano, a indústria investiu em 700 hectares de área plantada, o que deve produzir 70 mil toneladas de tomate e 10 mil toneladas de polpa da fruta, o que representa um incremento de 10% na produção de polpa comparado com 2022.
Segundo a Tomate BR - Associação Brasileira dos Processadores e Utilizadores de Tomate Industrial, o Brasil é o sexto maior produtor de tomate industrial do mundo. Goiás produz cerca de 70% do tomate industrial brasileiro. Ainda segundo a Associação, neste ano, espera-se um aumento da ordem de 6% na área a ser cultivada e cerca de 20% na expectativa de produção.
As áreas plantadas da Goialli estão nos municípios de Goianésia, Rialma, Corumbá de Goiás, Vila Propício, Itaberaí, Campinorte e Santa Isabel. Segundo a indústria, o custo da produção vai girar em torno de R$ 35 mil o hectare. Jalles Fontoura, presidente do Conselho de Administração da Goialli, destaca que as regiões de plantio definidas pela Goialli são favorecidas pelo “clima de cerrado, com janela de seis meses de pouca precipitação”. “O plantio ocorreu em áreas favoráveis para a cultura de tomates, oferta adequada de água para irrigação e a utilização de alta tecnologia”, ponderou Jalles.
Após a colheita, o tomate industrial é levado para a fábrica, onde é industrializada e vira extrato, ketchup, molhos, entre outros produtos.
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