Tomate/Cepea: Por que os preços estão retraídos há meses?
Desde julho, as cotações do tomate seguem baixas. Entre julho e a parcial de setembro (até o dia 22), as caixas foram comercializadas, em média, a R$ 36,44 nas praças acompanhadas pelo Hortifruti/Cepea. Com isso, o valor de venda se aproximou dos custos de produção, estreitando as margens de ganho dos produtores. São dois os principais motivos: O primeiro seria a grande entrada de tomate rasteiro produzido em Goiás, sobretudo nos atacados do Sul e Sudeste, que acaba por interferir em todo o mercado nacional. Como em 2022 a área de produção industrial teve aumento, parte desse tomate é deslocado para o mercado de mesa, e sendo um produto mais barato, acaba puxando ainda mais para baixo as cotações. A colheita deste tipo de tomate se intensificou em julho e a expectativa é que pelo menos até a primeira quinzena de outubro a oferta de rasteiro continue elevada, contrariando a expectativa que já poderia se reduzir em setembro. O segundo motivo seria a boa produtividade nas praças da primeira parte de inverno. As temperaturas mais amenas e o tempo seco durante o inverno foram fundamentais para garantir qualidade aos frutos e produtividade dentro do esperado pelos produtores. Porém, o intervalo de intensificação da safra da primeira parte de inverno entre maio e agosto, quando foram colhidos cerca de 68% do total da produção prevista para essa temporada, coincidiu com o início do momento de maior colheita do rasteiro. Agora, mesmo com a redução da oferta nestas regiões da primeira parte, colaboradores afirmam que quando o preço do tomate de mesa começa a ganhar diferença expressiva sobre o valor de base pago pela indústria, o rasteiro, que ainda está com oferta elevada, volta a entrar no mercado e impede que os preços se recuperem.
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