Cepea: Alho brasileiro quer mais espaço na mesa do consumidor
A edição de setembro da revista Hortifruti Brasil trouxe o diagnóstico de uma cultura em crescimento no Brasil: o alho. Nos últimos anos, a demanda pelo produto aumentou, se diferenciando do comportamento observado para outras hortaliças, como a cebola e o pimentão.
Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE) mais recente, de 2017/18, o consumo brasileiro per capita de alho avançou 5% em comparação com a pesquisa anterior, de 2008/09. Diante disso, o alho subiu no ranking nacional das hortaliças, passando a ocupar o 10º lugar na POF 2017/18. Esse aumento na demanda nacional, por sua vez, está ligado especialmente aos aspectos gastronômicos do produto e ao sabor e saudabilidade.
Quanto aos preços, por quilo, o alho é uma das hortaliças mais caras no País. No geral, o valor de 100 gramas de alho é equivalente a um quilo de cebola. Assim, quanto maior é a faixa de renda, mais presente é o alho na mesa. Mas, por região, há diferenças. No Sudeste, o consumo também é elevado nas classes de menor poder aquisitivo, o que pode estar relacionado a aspectos culturais.
E você, leitor, sabe a origem do alho que vem comprando? No, geral, 58% da oferta é nacional e 42%, importada. E o principal fornecedor externo é a China – que, inclusive, é a maior produtora mundial de alho – seguida pela Argentina, com muita representatividade quando se trata da produção no Mercosul.
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