Índice CEAGESP sobe 0,6% em junho

Publicado em 05/07/2021 16:35
Indicador acumula baixa de 17,6% no ano

O índice de preços da CEAGESP termina o mês de junho com leve alta, encerrando uma sequência de cinco quedas consecutivas no ano. Esse mês, o indicador sobe 0,6%, equilibrado entre altas e baixas dos setores. Tivemos em baixa os setores de legumes, verduras e diversos, com destaque para este último, com forte queda de 7,3%, determinada pela acentuada diminuição dos preços das batatas e cebolas. Os aumentos ocorreram apenas no setor de frutas e pescados. Como o setor de frutas tem um peso maior na composição do índice, este apresentou uma pequena alta. Merece destaque que as frutas acumulam baixa de 27,8% no ano.

Em junho, o setor de frutas teve alta de 2,42%. Os principais aumentos ocorreram nos preços da uva niágara (41,0%), do abacate fortuna (34,6%), do figo (22,5%), da ameixa estrangeira (13,9%) e da maçã gala (13,3%). As principais quedas se deram nos preços da atemoia (-21,9%), do morango (-21,8%), do maracujá azedo (-15,6%), do caju (-14,5%) e da goiaba branca (-13,8%).

O setor de legumes apresentou queda de 3,33%. As principais reduções ocorreram com a beterraba (-31,2%), com o tomate italiano (-28,2%), com o tomate caqui (-25,6%), com o pimentão amarelo (-25,0%) e com o tomate cereja (-23,5%). As principais altas foram nos preços do pepino japonês (45,0%), da abobrinha italiana (38,7%), da berinjela japonesa (31,5%), da abóbora seca (28,0%) e da berinjela (10,9%).

O setor de verduras registrou baixa de 2,51%.  As maiores quedas se deram nos preços do coentro (-48,0%), da salsa (-22,8%), do repolho-liso (-13,3%), do louro (-11,7%) e do orégano (-10,1%). As principais altas ficaram por conta da rúcula (24,4%), da rúcula hidropônica (23,7%), do agrião hidropônico (16,8%), do rabanete (14,0%) e do brócolos ramoso (10,8%).

O setor de diversos fechou o mês com forte queda de 7,26%. As principais baixas ficaram por conta da batata asterix (-24,5%), da cebola nacional (-22,3%), da batata lavada (-18,2%), da cebola estrangeira (-13,6%) e do alho (-6,8%). As principais elevações ocorreram nos preços dos ovos brancos (3,7%) e vermelhos (0,6%).

O setor de pescados apresentou elevação de 2,21%. As principais altas foram nos preços do atum (22,0%), do cascote (18,6%), da lula congelada (17,5%), da corvina (16,4%) e do peixe espada (10,7%). As principais baixas ocorreram nos preços da sardinha congelada (-26,7%), da tilápia (-7,0%), da pescada tortinha (-5,9%), do camarão ferro (-4,9%) e da tainha (-4,5%).

O clima com temperaturas mais amenas continua favorecendo as culturas de algumas frutas e também as hortaliças folhosas irrigadas, mantendo a qualidade dos produtos, com uma oferta bem distribuída durante o mês. A exceção notada é com a laranja, que tem sofrido muito com a seca nas regiões produtoras, resultando em perdas da ordem de 40%. Nessa época mais fria do ano encontramos verduras com boa qualidade e preços menores devido à menor procura. Com a demanda em geral, ainda contida, não houve pressão de alta nos preços, favorecendo o equilíbrio no mercado.

Para o mês de julho, que iniciou com geadas nas regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste do país, já verificamos danos às culturas - notadamente as verduras sem proteção de cobertura - que poderão, dependendo da extensão desses danos, determinar o nível de alta nos preços. Não temos previsão de falta de produtos hortifrutícolas para este mês.

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CEAGESP

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