CNA e Apex-Brasil promovem capacitação com foco na exportação de cacau e chocolates

Publicado em 30/06/2021 14:02

O chocolate brasileiro é um produto que vem alcançando novas fronteiras ao redor do mundo. Para contribuir com o fortalecimento dessa cadeia produtiva, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) iniciou, na terça (29), uma capacitação online do projeto Agro.BR com foco exportação de cacau e chocolate.

O Agro.BR é um projeto da CNA e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para capacitar, planejar e viabilizar a geração de negócios internacionais para pequenos e médios empresários rurais brasileiros.

Na abertura, a coordenadora de Promoção Comercial da CNA, Camila Sande, ressaltou que a cacauicultura ganhou destaque dentro do projeto em função da boa adesão da cadeia produtiva do Agro BR e nas ações de promoções comercial do Brasil.

“O chocolate brasileiro pode ocupar todas as prateleiras no mundo porque o nosso produto é de excelente qualidade. Os produtores de cacau que integram o Agro.BR  são de ponta, por isso vamos continuar investindo na promoção desses produtos e fazendo com que essa diferenciação seja valorizada para alcançar novos mercados”.

O diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Guilherme Moura, que também é produtor de cacau, lembrou como o produto é representativo no estado, que é um dos grandes produtores do país.

“O projeto Agro BR vem para aproximar os produtores de cacau e de chocolate, com potencial de agregação de valor do mercado internacional, especialmente aqueles que não conseguem alcançar novos mercados porque precisam se organizar e estruturar. O Agro.BR vem justamente para fazer essa ponte”.

O consultor do projeto Agro.BR na Bahia, Roberto Vianna, intermediou os debates.

A exportação de cacau, o acesso a mercados-alvo e as tendências do setor foram os temas abordados por Dorival Regini, sócio-diretor da Landis, empresa sediada na Itália que atua na importação de cacau e café.

“Em 2019, o mercado de chocolate girava em torno de 130 milhões de dólares com expectativa de crescimento de 5% ao ano. Pelo tamanho do mercado mundial, é possível perceber que as oportunidades são grandes. Estrategicamente, os mercados dos Estados Unidos e da Europa são os mais flexíveis para acessar”.

Sobre as tendências, Regini comentou que as empresas importadoras estão cada vez mais atentas ao Fair Trade (comércio justo). “A intenção envolve a sustentabilidade da cadeia produtiva para que o produtor seja valorizado e que os ganhos não fiquem limitados somente aos grandes intermediadores e aos grandes compradores”.

Durante a capacitação, a gerente de qualidade do Centro de Inovação do Cacau, Adriana Reis, reforçou aos participantes que os mercados de cacau e de chocolate brasileiros estão em um ótimo momento.

“Temos regiões produtoras diferenciadas com climas, solos e materiais genéticos distintos que conferem um sabor e terroir diferenciados aos produtos. Além disso, o país já possui três indicações geográficas registradas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e validadas pelo Ministério da Agricultura, como é o caso do cacau de procedência do sul da Bahia, do cacau de Linhares, no Espírito Santo e a indicação de procedência de Tomé-Açu, no Pará”.

Na quarta (30), o treinamento segue com palestra sobre o passo a passo para exportação de cacau e apresentação de case de sucesso de exportação da Cooperativa dos Cacauicultores do Sul da Bahia (Coopercabruca) com apoio do Agro.BR. 

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
CNA

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário