UEM e Embrapa renovam convênio para melhoramento da mandioca e apoio à agricultura familiar
O Câmpus Regional do Noroeste (CRN) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), localizado em Diamante do Norte, renovou seu convênio com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para a melhoria e desenvolvimento genético de mandioca, importante alimento na mesa dos brasileiros.
Marco Antonio Sedrez Rangel, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, afirma que as equipes estão preparando o lançamento de mais uma variedade superior: a BRS 429. Nos últimos anos foram selecionadas e lançadas as variedades BRS 396 e BRS 399.
“Elas se caracterizam por ter polpa amarela e teores bem mais altos de carotenoides, que contribuem para a síntese de vitamina A no corpo. São variedades muito produtivas, adaptadas, resistentes às principais doenças, com sabor superior e aptas ao preparo de outros pratos, como bolos, salgados, chips, escondidinhos, nhoques, entre outros”, explica.
Segundo Rangel, chefes de cozinha têm testado e aprovado essas variedades e a procura por ramas para o plantio tem aumentado em todo o Brasil.
Alciony Andréia da Cunha Alexandre, diretora do CRN da UEM, destaca o caráter comunitário da iniciativa. “Somos gratos pela renovação do convênio com a Embrapa, pois esse projeto, além de atender produtores do Brasil, foi de grande importância para a nossa região: tivemos a oportunidade de atender produtores da agricultura familiar com ramas de altíssima qualidade”, afirma.
Com a parceria firmada há cerca de uma década, famílias puderam melhorar a renda e consumir um alimento rico em energia e com maior quantidade de vitaminas A, B1, B2 e C. Dessa maneira, a pesquisa aplicada na universidade beneficia diretamente a vida da população.
COLABORAÇÃO – Por meio da colaboração com a Embrapa, a UEM mantém um banco de variedades, adaptadas à região Nororeste, para manutenção genética delas e atendimento às demandas dos produtores rurais.
Os estudos para desenvolvimento de variedades de mandioca ocorrem na Fazenda Escola e contam com participação do Centro Estadual de Educação Profissional do Noroeste (Colégio Agrícola, instalado no CRN), da prefeitura de Diamante do Norte, do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater) e de produtores parceiros.
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